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"Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça." 2 Tm 3.16 (ARC)
COMPARE: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para nos ensinar o que é verdadeiro e para nos fazer perceber o que não está em ordem em nossa vida. Ela nos corrige quando erramos e nos ensina a fazer o que é certo." (NVT)
A inspiração da Bíblia Sagrada é divina, verbal e plenária. Portanto, a Bíblia toda nos ensina, corrige e instrui.
Segunda - 2 Pe 1.21
Os autores bíblicos escreveram inspirados pelo Espírito Santo.
Terça - Rm 15.4
Tudo o que está escrito serve para o nosso ensino.
Quarta - 2 Co 4.7
As Escrituras não estão condicionadas às limitações de seus autores humanos.
Quinta - 1 Co 14.9-11
A linguagem bíblica busca alcançar a compreensão. de todos
Sexta - Lc 24.44
Cristo reconheceu a inspiração divina do Antigo Testamento.
Sábado - 1 Pe 1.23
A Palavra inspirada pelo Espírito Santo opera na regeneração dos pecadores.
1º OBJETIVO: Refletir que a própria Bíblia reivindica sua inspiração divina;
2º OBJETIVO: Evidenciar que as limitações humanas não anulam a inspiração divina da Bíblia;
3º OBJETIVO: Explicitar que o Espírito Santo atua na regeneração e iluminação do pecador e, por isso, nos ajuda a compreender as Escrituras.
PALAVRA-CHAVE: Inspiração
A inspiração divina das Escrituras foi operada sobrenaturalmente pelo Espírito Santo.
“A inspiração divina é a operação sobrenatural do Espírito Santo, que por meio de seus autores resultou na composição das Escrituras, única revelação escrita de Deus para a humanidade.” (BAPTISTA, 2022)
A inspiração da Bíblia é divina, verbal e plenária.
A Bíblia é para o crente salvo a inspirada, inerrante e infalível Palavra de Deus.
“O que diferencia a Bíblia de todos os demais livros do mundo é a sua inspiração divina (Jó 32.8; 2 Tm 3.16; 2 Pe 1.21). É devido à inspiração divina que ela é chamada a Palavra de Deus.” (GILBERTO, 2019)
“O conceito teológico de inspiração se refere ao fato de a Escritura Sagrada ser o pronunciamento do Deus que não pode mentir, e constituir, portanto, a infalível Palavra de Deus.” (Dicionário Bíblico Wycliffe, 2006)
No AT] a expressão “Assim diz o Senhor” e similares são usadas mais de 3.800 vezes.
As Escrituras reivindicam que a mensagem bíblica veio da parte de Deus.
“E Moisés escreveu todas as palavras do Senhor, e levantou-se pela manhã de madrugada, e edificou um altar ao pé do monte e doze monumentos, segundo as doze tribos de Israel;” Êx 24.4 (ARC)
COMPARE: “Moisés anotou com exatidão todas as instruções do Senhor. Logo cedo na manhã seguinte, levantou-se e construiu um altar ao pé do monte. Também ergueu doze colunas, uma para cada tribo de Israel.” Êx 24.4 (NVT)
“Assim diz o Senhor: Põe-te no átrio da Casa do Senhor e dize a todas as cidades de Judá que vêm adorar à Casa do Senhor todas as palavras que te mandei que lhes dissesses; não esqueças nem uma palavra.” Jr 26.2 (ARC)
COMPARE: “Assim diz o Senhor: Vá ao pátio do templo do Senhor e fale aos habitantes das cidades de Judá que vieram adorar no templo. Transmita-lhes minha mensagem completa, sem que falte uma só palavra.” Jr 26.2 (NVT)
“As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.” 1 Co 2.13 (ARC)
COMPARE: “Quando lhes dizemos isso, não empregamos palavras vindas da sabedoria humana, mas palavras que nos foram ensinadas pelo Espírito, explicando verdades espirituais a pessoas espirituais.” 1 Co 2.13 (NVT)
“Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu servo,” Ap 1.1 (ARC)
“Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido.” Mt 5.18 (ARC)
COMPARE: “Eu lhes digo a verdade: enquanto o céu e a terra existirem, nem a menor letra ou o menor traço da lei desaparecerá até que todas as coisas se cumpram.” Mt 5.18 (NVT)
Ratificamos que a Bíblia é “divinamente inspirada”.
“Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça,” 2 Tm 3.16 (ARC)
[A] tradução [das palavras ‘divinamente inspirada’] significa literalmente “soprada por Deus”.
“θεοπνευστος theopneustos: inspirado por Deus 1a) o conteúdo das escrituras.” (Dicionário Bíblico Strong, 2020)
“inspiração divina é a influência sobrenatural do Espírito Santo como um sopro, sobre os escritores da Bíblia, capacitando-os a receber e transmitir a mensagem divina sem mistura de erro.” (GILBERTO, 2019)
A inspiração é chamada de verbal porque Deus soprou nos escritores sagrados aquilo que deveria ser escrito.
“E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.” Ap 19.9 (ARC)
“Se alguém cuida ser profeta ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor.” 1 Co 14.37 (ARC)
“Que vem ser inspiração divina? É a influência sobrenatural do Espírito Santo, como um sopro, sobre os escritores da Bíblia, capacitando-os a receber e a transmitir a mensagem divina, sem mistura ou erro.” (SILVA, 2014)
Os [escritores] bíblicos não foram usados automaticamente como se escrevessem um ditado.
“Refutamos a ‘teoria da inspiração por ditado’, que ensina que o texto bíblico foi ditado de forma mecânica e gradual sem levar em conta as particularidades de cada escritor; a ‘teoria da intuição’, que ensina ser os autores da Bíblia possuidores de genialidade religiosa para redigir documentos sagrados; a ‘teoria da iluminação’, em que a inspiração é apenas uma influência divina na assimilação religiosa; e a ‘teoria da inspiração dinâmica’, em que Deus não inspirou os vocábulos a ser grafados, mas os pensamentos e/ou as ideias. Essa teoria faz com que a razão humana seja intérprete do divino.” (BAPTISTA, 2022)
“Os escritores da Bíblia usaram palavras ensinadas pelo Espírito Santo; o Espírito Santo guiava os escritores na escolha das palavras que empregavam (cf. Êx 24.4; Is 51.16; Jr 1.9; 36.28,32; Ez 2.7; Mt 4.4). Ao mesmo tempo, a orientação do Espírito na comunicação da verdade divina, não era mecânica; pelo contrário, o Espírito usava o vocabulário e estilo pessoal de cada escritor.” (STAMPS, 2006)
[Os escritores bíblicos] com sua própria personalidade e talento, escreveram “inspirados pelo Espírito Santo”
“sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação; porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” 2 Pe 1.20,21 (ARC)
COMPARE: “Acima de tudo, saibam que nenhuma profecia nas Escrituras surgiu do entendimento do próprio profeta, nem de iniciativa humana. Esses homens foram impulsionados pelo Espírito Santo e falaram da parte de Deus.” 2 Pe 1.20,21 (NVT)
Todas as palavras registradas na Bíblia eram exatamente as que Deus queria ver empregadas nas Escrituras.
A inspiração da Bíblia é plenária, isto é, a inspiração é total e completa, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento.
“Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça,” 2 Tm 3.16 (ARC)
COMPARE: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para nos ensinar o que é verdadeiro e para nos fazer perceber o que não está em ordem em nossa vida. Ela nos corrige quando erramos e nos ensina a fazer o que é certo.” 2 Tm 3.16 (NVT)
“A inspiração da Bíblia é especial e única, não existindo um livro mais inspirado e outro menos inspirado, tendo todos o mesmo grau de inspiração e autoridade.” (Declaração de Fé das Assembleias de Deus, 2017)
“A inspiração da Bíblia não é somente verbal (ou seja, reduzida apenas às palavras), mas também plena, isto é, ela se estende a todas as partes das palavras e a tudo o que elas ensinam ou implicam” (GEISLER, 2010)
Nenhum texto deve ser desprezado.
“Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança.” Rm 15.4 (ARC)
“Deus lembrou Jeremias de que Ele queria que sua mensagem fosse anunciada na íntegra (Jr 26.2). [...] por ordem de Deus, Jeremias nada devia omitir de seus ouvintes, mesmo que fosse mais conveniente para ele, devido às circunstâncias. Como Jeremias, nunca devemos ignorar ou excluir [...] partes [...] da Palavra de Deus para agradar alguém.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)
“Deve-se pregar a mensagem integral de Deus. Obreiros fiéis não devem suprimir, nas suas mensagens, as palavras dos mandamentos e advertências de Deus, embora saibam que certas pessoas as rejeitarão. É um ministro indigno aquele que deixa de lado certas partes da Palavra de Deus, para assim dissimular pecados da congregação.” (STAMPS, 2006)
A Bíblia não apenas “contém” ou “torna-se” a Palavra de Deus, mas sobretudo ela é a inspirada Palavra de Deus – plena, sem erros e sem falha alguma.
O Espírito Santo garantiu a liberdade dos escritores bíblicos conforme a capacitação de cada um.
A Bíblia possui particularidades quanto ao gênero literário, gramática, vocabulários e outros.
Deus não inspirou aos escritores apenas os pensamentos ou as ideias.
O Espírito Santo também inspirou cada uma das palavras que expressam com exatidão a mensagem divina.
“Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus. Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.” 1 Co 2.10,11 (ARC)
COMPARE: “Mas foi a nós que Deus revelou estas coisas por seu Espírito. Pois o Espírito sonda todas as coisas, até os segredos mais profundos de Deus. Pois quem conhece os pensamentos de uma pessoa, senão o próprio espírito dela? Da mesma forma, ninguém conhece os pensamentos de Deus, senão o Espírito de Deus.” 1 Co 2.10,11 (NVT)
Os escolhidos por Deus para escreverem a Bíblia eram pessoas assim como nós.
“Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra.” Tg 5.17 (ARC)
COMPARE: “Elias era humano como nós e, no entanto, quando orou insistentemente para que não caísse chuva, não choveu durante três anos e meio.” Tg 5.17 (NVT)
Entretanto, nenhum texto das Escrituras, quanto à sua inspiração e veracidade, está condicionado às limitações de seus autores humanos.
“Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.” 2 Co 4.7 (ARC)
COMPARE: “Agora nós mesmos somos como vasos frágeis de barro que contêm esse grande tesouro. Assim, fica evidente que esse grande poder vem de Deus, e não de nós.” 2 Co 4.7 (NVT)
Cada autor fez uso de gêneros literários distintos, tais como: narrativa (1 e 2 Samuel), poesia (Salmos), provérbios (livro de Provérbios) etc.
Também fizeram uso de figuras de linguagem, tais como:
o emprego de parábolas e enigmas;
“Então, lhes disse: Do comedor saiu comida, e doçura saiu do forte. E em três dias não puderam declarar o enigma.” Jz 14.14 (ARC)
“Filho do homem, propõe uma parábola e usa de uma comparação para com a casa de Israel.” Ez 17.2 (ARC)
de alegorias;
“Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre. Todavia, o que era da escrava nasceu segundo a carne, mas o que era da livre, por promessa, o que se entende por alegoria; porque estes são os dois concertos: um, do monte Sinai, gerando filhos para a servidão, que é Agar.” Gl 4.22-24 (ARC)
“Ora, estando essas coisas assim preparadas, a todo o tempo entravam os sacerdotes no primeiro tabernáculo, cumprindo os serviços; mas, no segundo, só o sumo sacerdote, uma vez no ano, não sem sangue, que oferecia por si mesmo e pelas culpas do povo; dando nisso a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do Santuário não estava descoberto, enquanto se conservava em pé o primeiro tabernáculo, que é uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço,” Hb 9.6-9 (ARC)
de hipérboles;
“Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e, se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém!” Jo 21.25 (ARC)
de metáforas e símiles;
“Porque assim diz o Senhor dos Exércitos: Depois da glória, ele me enviou às nações que vos despojaram; porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho.” Zc 2.8 (ARC)
“Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o seu corpo. Vede também as naus que, sendo tão grandes e levadas de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que as governa. Assim também a língua é um pequeno membro e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia.” Tg 3.3-5 (ARC)
de vocabulário simples ou rebuscado a depender do grau de instrução do autor.
“e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição.” 2 Pe 3.15,16 (ARC)
COMPARE: “E lembrem-se de que a paciência de nosso Senhor permite que as pessoas sejam salvas. Foi isso que nosso amado irmão Paulo lhes escreveu, com a sabedoria que lhe foi concedida. Ele trata dessas questões em todas as suas cartas. Alguns de seus comentários são difíceis de entender, e os ignorantes e instáveis distorceram suas cartas, como fazem com outras partes das Escrituras. Como resultado, eles próprios serão destruídos.” 2 Pe 3.15,16 (NVT)
O emprego dos recursos literários evidencia a cultura do escritor, mas em hipótese alguma invalida a inspiração da Palavra de Deus.
“Porque o Senhor dá a sabedoria, e da sua boca vem o conhecimento e o entendimento.” Pv 2.6 (ARC)
“Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação.” Tg 1.17 (ARC)
“A Bíblia não é uma coleção de histórias, fábulas, mitos ou ideias meramente humanas a respeito de Deus. Não é um livro humano. A Bíblia é a Palavra de Deus. Através do Espírito Santo, Deus revelou sua pessoa e seu plano para certos crentes, os quais escreveram sua mensagem para o povo (2 Pe 1.20,21). Este processo é conhecido como inspiração divina. Os autores escreveram levando em conta seus próprios contextos pessoais, históricos e culturais. Embora tivessem usado suas próprias mentes, talentos, linguagem e estilo, eles escreveram o que Deus queria que escrevessem. A Escritura é completamente fidedigna porque Deus estava no controle do que estava sendo escrito.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)
Na descrição de fenômenos científicos, por exemplo, os autores sagrados usaram a fraseologia comum e popular.
“até que o Senhor dê descanso a vossos irmãos, como a vós, e eles também possuam a terra que o Senhor, vosso Deus, lhes dá; então, tornareis à terra da vossa herança e possuireis a que vos deu Moisés, o servo do Senhor, desta banda do Jordão, para o nascente do sol.” Js 1.15 (ARC)
“E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. Isso não está escrito no Livro do Reto? O sol, pois, se deteve no meio do céu e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro.” Js 10.13 (ARC)
Essa linguagem não ignora os fundamentos científicos, nem desacredita a inspiração da Palavra de Deus, apenas busca alcançar a compreensão de todos.
“Assim, também vós, se, com a língua, não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? Porque estareis como que falando ao ar. Há, por exemplo, tanta espécie de vozes no mundo, e nenhuma delas é sem significação. Mas, se eu ignorar o sentido da voz, serei bárbaro para aquele a quem falo, e o que fala será bárbaro para mim.” 1 Co 14.9-11 (ARC)
COMPARE: “O mesmo acontece com vocês. Se usarem palavras incompreensíveis, como alguém saberá o que estão dizendo? Será o mesmo que falar ao vento. Há muitos idiomas no mundo, e todos têm sentido. Mas, se eu não entendo um idioma, sou estrangeiro para quem o fala, e ele é estrangeiro para mim.” 1 Co 14.9-11 (NVT)
A Bíblia é categórica em reiterar sua inspiração divina.
“Estes, pois, ficaram, para por eles o Senhor provar a Israel, para saber se dariam ouvidos aos seus mandamentos que tinha ordenado a seus pais pelo ministério de Moisés.” Jz 3.4 (ARC)
“No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do Senhor, por boca de Jeremias), despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo:” Ed 1.1 (ARC)
“E Ageu, profeta, e Zacarias, filho de Ido, profeta, profetizaram aos judeus que estavam em Judá e em Jerusalém; em nome do Deus de Israel lhes profetizaram.” Ed 5.1 (ARC)
“Sim, fizeram o seu coração duro como diamante, para que não ouvissem a lei, nem as palavras que o Senhor dos Exércitos enviara pelo seu Espírito, mediante os profetas precedentes; donde veio a grande ira do Senhor dos Exércitos.” Zc 7.12 (ARC)
O próprio Cristo mencionou a Lei de Moisés, os Profetas e os Escritos como livros inspirados.
“E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos.” Lc 24.44 (ARC)
“E, tomando consigo os doze, disse-lhes: Eis que subimos a Jerusalém, e se cumprirá no Filho do Homem tudo o que pelos profetas foi escrito.” Lc 18.31 (ARC)
“E ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura, não convinha que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras." Lc 24.25-27 (ARC)
“A frase ‘na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos” (Lc 24.44) demonstra que todo o AT aponta para o Messias. Por exemplo, sua função como profeta foi predita em Deuteronômio 18.15-20; seus sofrimentos foram profetizados em Salmos 22 e em Isaías 53; sua ressureição, especificamente em Salmos 16.9-11 e em Isaías 53.10,11.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)
Essas declarações atestam o Espírito Santo como a fonte originária de inspiração do Antigo Testamento.
O NT possui dois pressupostos básicos de sua inspiração:
a) a promessa de Cristo de enviar o Espírito Santo para guiar os discípulos;
“Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.” Jo 14.26 (ARC)
“Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir.” Jo 16.13 (ARC)
“Jesus prometeu aos discípulos que o Espírito Santo os ajudaria a lembrar-se do que Ele lhes havia ensinado. Esta promessa assegura a validade do NT. Os discípulos foram testemunhas oculares da vida e dos ensinamentos de Jesus, e o Espírito Santo os ajudaria a lembrar-se de tudo, sem tirar-lhes as perspectivas individuais. Podemos estar certos de que os Evangelhos registram com precisão o que Jesus ensinou e fez.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)
“Jesus disse que o Espírito Santo lhes anunciaria ‘o que há de vir’ (Jo 16.13): a natureza da missão deles, a oposição que enfrentariam e o resultado final de seus esforços. Eles não entenderam completamente estas promessas até a vinda do Espírito Santo, após a morte e ressurreição de Jesus. Então o Espírito revelou aos discípulos as verdades que foram escritas nos livros que agora formam o NT.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)
b) os escritos bíblicos que vindicam esse cumprimento.
“E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.” At 2.4 (ARC)
“Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus.” 1 Co 2.10 (ARC)
“o qual, noutros séculos, não foi manifestado aos filhos dos homens, como, agora, tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas,” Ef 3.5 (ARC)
Paulo declara que escreve sob orientação do Espírito, e que suas epístolas são a Palavra de Deus.
“Mas, irmãos, em parte vos escrevi mais ousadamente, como para vos trazer outra vez isto à memória, pela graça que por Deus me foi dada, que eu seja ministro de Jesus Cristo entre os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que seja agradável a oferta dos gentios, santificada pelo Espírito Santo.” Rm 15.15,16 (ARC)
“Se alguém cuida ser profeta ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor.” 1 Co 14.37 (ARC)
“Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens, porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.” Gl 1.11,12 (ARC)
“Pelo que também damos, sem cessar, graças a Deus, pois, havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade) como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que crestes.” 1 Ts 2.13 (ARC)
COMPARE: “Portanto, nunca deixamos de agradecer a Deus, pois, quando vocês receberam de nós a mensagem dele, não consideraram nossas palavras meras ideias humanas, mas as aceitaram como palavra de Deus, o que sem dúvida são. E essa mensagem continua a atuar em vocês, os que creem.” 1 Ts 2.13 (NVT)
Pedro reconhece essa verdade e classifica os livros de Paulo como Escrituras.
“falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição.” 2 Pe 3.16 (ARC)
“Pedro afirma que os profetas do AT escreveram mensagens de Deus. Ele coloca a si mesmo e aos outros apóstolos na mesma categoria, porque também proclamavam a verdade de Deus. A Bíblia não é uma coleção de fábulas ou ideias humanas a respeito do Senhor. É a Palavra de Deus.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)
“Na época em que Pedro escreveu, a reputação das cartas de Paulo já era difundida. Note que Pedro se referiu às cartas de Paulo como se estivessem no nível das ‘outras Escrituras’. A Igreja Primitiva já considerava as cartas de Paulo como inspiradas por Deus.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)
“Pedro se refere às epístolas de Paulo, como do mesmo nível que as demais Escrituras, i.e., o Antigo Testamento. Quando falamos hoje em ‘Escrituras’, referimo-nos ao conteúdo do Antigo e do Novo Testamento, à mensagem original de Deus para a humanidade e ao testemunho do seu empenho em salvar o pecador por Jesus Cristo.” (STAMPS, 2006)
O Espírito Santo atua no processo da salvação e produz a fé regeneradora que vem pelo ouvir a Palavra.
“Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito da verdade, que procede do Pai, testificará de mim.” Jo 15.26 (ARC)
“E, quando ele [o Consolador] vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo: do pecado, porque não creem em mim; da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais; e do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado.” Jo 16.8-11 (ARC)
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.” Ef 2.8 (ARC)
“De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.” Rm 10.17 (ARC)
O Espírito Santo não apenas inspirou as palavras da salvação, mas também as aplica ao coração humano a fim de regenerar os pecadores.
“sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre.” 1 Pe 1.23 (ARC)
“não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,” Tt 3.5 (ARC)
“Jesus abriu o entendimento daquelas pessoas para entenderem as Escrituras (Lc 24.45). O Espírito Santo ainda faz isto, quano estudamos a Bíblia Sagrada. Você já procurou compreender uma passagem bíblia aparentemente difícil? Além de ler as passagens que se encontram próximas a esta, perguntar a outras pessoas e consultas obras de referência, ore para que o Espírito Santo abra a sua mente para que você a entenda, dando-lhe o discernimento necessário para colocar a Palavra de Deus em prática em sua vida.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)
“Regeneração é a transformação do pecador numa nova criatura pelo poder de Deus, como resultado do sacrifício de Jesus na cruz do Calvário. Essa obra é também conhecida como novo nascimento, ou nascer de novo e nascer do Espirito. Trata-se de uma operação do Espírito Santo na salvação do pecador.” (Declaração de Fé das Assembleias de Deus, 2017)
Essa ação em conduzir o pecador a compreender as verdades bíblicas chama-se iluminação.
“tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos” Ef 1.18 (ARC)
“Lembrai-vos, porém, dos dias passados, em que, depois de serdes iluminados, suportastes grande combate de aflições.” Hb 10.32 (ARC)
“As Escrituras divinamente inspiradas são compreendidas pelos crentes espirituais, à medida que eles examinam o seu conteúdo pela iluminação do Espírito Santo.” (STAMPS, 2006)
O Espírito Santo ilumina o que Ele já tem inspirado, não se trata de nenhuma nova revelação.
“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo: se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.” Gl 1.8,9 (ARC)
COMPARE: “Que seja amaldiçoado qualquer um, incluindo nós, ou mesmo um anjo do céu, que anunciar boas-novas diferentes das que nós lhes anunciamos. Repito o que disse antes: se alguém anunciar boas-novas diferentes das que vocês receberam, que seja amaldiçoado.” Gl 1.8,9 (NVT)
A Bíblia [...] foi inspirada verbalmente, e seus autores a escreveram inspirados pelo Espírito Santo.
“As Escrituras Sagradas são de origem divina; seus autores humanos falaram e escreveram por inspiração verbal e plenária do Espírito Santo.” (Declaração de Fé das Assembleias de Deus, 2017)
A inspiração da Bíblia é plena, todos os livros e palavras da Bíblia têm total e completa autoridade.
“A inspiração da Bíblia é especiai e única, não existindo um livro mais inspirado e outro menos inspirado, tendo todos o mesmo grau de inspiração e autoridade” (Declaração de Fé das Assembleias de Deus, 2017)
BAPTISTA, D. A Supremacia das Escrituras: a Inspirada, Inerrante e Infalível Palavra de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 1º Trimestre de 2022.
BAPTISTA, D. A Supremacia das Escrituras: a Inspirada, Inerrante e Infalível Palavra de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.
BÍBLIA de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
DECLARAÇÃO de Fé das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
DICIONÁRIO Bíblico Strong. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 2020.
DICIONÁRIO Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
GEISLER, N. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
GILBERTO, A. A Bíblia através dos séculos: A história e formação do Livro dos livros. Rio de Janeiro: CPAD, 2019.
SILVA, A. G. D. Bibliologia I: introdução ao estudo da Bíblia. Campinas: EETAD, 2014.
STAMPS, D. C. (Ed.). Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.