Lição 5 - O Reinado de Acazias (COM DINÂMICAS)

O conteúdo desta página é baseado na Revista Lições Bíblicas (Publicação Trimestral da CPAD – Casa Publicadora das Assembleias de Deus) – 3º Trimestre de 2021 – Adultos – O Plano de Deus para Israel em meio à Infidelidade da Nação: As Correções e os Ensinamentos Divinos no Período dos Reis de Israel – Comentarista Pr. Claiton Ivan Pommerening. Este material contém trechos principais extraídos da Revista da CPAD (texto em letras maiores e cor preta), além de citações de diversos outros autores devidamente citados (textos em letras menores e cor vermelha). Todas as citações são acompanhadas dos nomes dos seus autores. Ao final deste página contém uma lista de referências bibliográficas utilizada para a composição deste, onde constam os títulos dos livros, publicações e demais obras literárias.

TEXTO ÁUREO

Tenha já fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo; pois tu, ó justo Deus, provas o coração e a mente. (Sl 7.9)

VERDADE PRÁTICA

A coragem de Elias é exemplo e incentivo para os que são chamados a pregar e a exortar segundo a Palavra de Deus, independentemente de classe, raça ou credo.

Segunda - Js 1.9

Deus sempre está com os seus, por isso, não há o que temer

Terça - 1 Co 16.13

O Senhor conta com homens e mulheres de coragem

Quarta - 1 Co 10.7

A idolatria deve ser banida

Quinta - 2 Tm 1.7

Deus deu aos seus o espírito de poder

Sexta - Jn 2.8

A misericórdia de Deus é desprezada quando se buscam coisas vãs

Sábado - 1 Cr 16.25,216

Somente o Senhor deve receber todo louvor e glória

LIÇÃO 5 COMPLETA COM DINÂMICAS E SLIDES

OBJETIVOS

1º OBJETIVO: Descrever a idolatria e a infidelidade de Acazias;

2º OBJETIVO: Assinalar a coragem de Elias;

3º OBJETIVO: Identificar as consequências dos atos de Acazias.

A infidelidade leva o nosso relacionamento com Deus à ruína.Ponto Central (CPAD)

INTRODUÇÃO

  • O reinado de Acazias foi fortemente marcado pela idolatria.

  • Acazias cometeu um ato de infidelidade a Deus ao consultar Baal-Zebube sobre o seu destino.

  • O Senhor, através do profeta Elias, advertiu severamente o rei [...] anunciando o decreto de sua morte.

      • “E disse-lhe: Assim diz o Senhor: Por que enviaste mensageiros a consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? Porventura, é porque não há Deus em Israel, para consultar a sua palavra? Portanto, desta cama, a que subiste, não descerás, mas certamente morrerás.” 2 Rs 1.16 (ARC)

I - UM REINADO MARCADO PELA IDOLATRIA

  1. O deus de Acazias.

  • Acazias venerava o deus Baal-Zebube de Ecrom.

  • Ao adoecer [...] enviou mensageiros para consultar essa divindade a fim de saber se viveria ou morreria.

      • “E caiu Acazias pelas grades de um quarto alto, que tinha em Samaria, e adoeceu; e enviou mensageiros e disse-lhes: Ide e perguntai a Baal-Zebube, deus de Ecrom, se sararei desta doença.” 2 Rs 1.2 (ARC)

          • COMPARE: “Certo dia, Acazias caiu pela grade de um cômodo no terraço de seu palácio em Samaria e ficou gravemente ferido. Ele enviou mensageiros ao templo de Baal-Zebube, deus de Ecrom, para saber se iria se recuperar.” 2 Rs 1.2 (NVT)

      • “Baal-Zebube não era o mesmo deus que Baal, o deus cananeu adorado por Acabe e Jezabel (1 Rs 16.31-33). Baal-Zebube era outro Deus popular, cujo templo estava na cidade de Ecrom. Como se acreditava que esse deus tinha o dom da profecia, o rei Acazias enviou mensageiros a Ecrom, para descobrir seu destino. O poder sobrenatural e o mistério estavam associados a Baal-Zebube. A ação de Acazias evidencia o desrespeito do rei por Deus.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)

      • “Acazias caiu por uma janela. Onde quer que vamos, somente há um passo entre nós e a morte. A casa do homem é seu castelo, mas não o assegura contra os juízos de Deus. Afinal, toda a criação, que geme sob a carga do pecado do homem, cederá e afundará sob este peso, como essa janela. Nunca está a salvo quem tiver a Deus como seu inimigo. Os que não escutam a palavra de Deus para consolo deles, a ouvirão para terror deles, queiram ou não.” (HENRY, 2010)

      • “A queda afetou muito a saúde de Acazias. Talvez tenha havido infecções e hemorragias internas. Assim sendo, ele buscou ajuda em altar ou santuário do deus pagão Baal-Zebube, uma das divindades do panteão de Ecrom.” (CHAMPLIN, 2001)

      • “Por que o rei decidiu enviar mensageiros para a cidade de Ecrom, a mais de sessenta quilômetros, para consultar os sacerdotes de Baal? E verdade que Elias matara os 450 profetas de Baal (1 Rs 18:19, 22, 40), mas isso ocorrera dez anos atrás. Sem dúvida, era possível encontrar outros sacerdotes de Baal na terra. Os pais do rei haviam alimentado centenas desses sacerdotes à mesa real (1 Rs 18:19), e não teria sido difícil para Acazias trazer de outras localidades sacerdotes de Baal para servir com o capelães da corte. Talvez tenha ido buscar ajuda em Ecrom porque não queria que o povo de Samaria soubesse quão grave era seu estado de saúde. O templo de Baal em Ecrom era bastante famoso, pois Baal era o deus principal daquela cidade, e se esperava que os reis buscassem ajuda naquele local. Observe que Acazias pediu aos sacerdotes de Baal que lhe dessem apenas um prognóstico, não que o curassem.” (WIERSBE, 2008)


  1. Acazias segue os passos de seus pais.

  • Ele [Acazias] é mencionado na Bíblia como um rei que fez o que era mau aos olhos do Senhor e imitou Acabe, Jezabel e Jeroboão.

      • “E Acazias, filho de Acabe, começou a reinar em Samaria, no ano dezessete de Josafá, rei de Judá; e reinou dois anos sobre Israel. E fez o que era mau aos olhos do Senhor; porque andou nos caminhos de seu pai, como também nos caminhos de sua mãe, e nos caminhos de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel. E serviu a Baal, e se inclinou diante dele, e indignou ao Senhor, Deus de Israel, conforme tudo quanto fizera seu pai.” 1 Rs 22.52-54 (ARC)

  • No seu curto reinado de dois anos, conseguiu superar a maldade de seus antecessores.

  • Acazias seguiu o péssimo exemplo de seus pais.

      • “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele.” Pv 22.6 (ARC)

      • “Na verdade, lares onde dominam a ganância, a luxúria, o materialismo, as indulgências exageradas e a sensualidade são lugares apropriados para a criação de crianças perturbadas, pelo menos do ponto de vista espiritual. Apesar de não haver garantias — bons pais, às vezes, produzem filhos maus — um bom lar oferece a melhor esperança para que os filhos obtenham a virtude.” (CHAMPLIN, 2001)

      • “Podemos observar dois aspectos em relação ao reinado de Acazias: primeiro, ele continuou com o depravado culto aos bezerros que Jeroboão realizava em Betei e Dã, e, em segundo lugar, ele mesmo era um adorador de Baal. A influência de Jezabel, aparentemente, começava a se fazer presente.” (MULDER, RIDALL, et al., 2005)

SÍNTESE DO TÓPICO I

Os erros ou as más condutas cometidas por nossos antecessores não devem ser repetidas.

DINÂMICA 1 - IMITANDO ATITUDES

II - ELIAS DESAFIA A ADORAÇÃO A BAAL

  1. A corajosa intervenção de Elias.

  • O rei Acazias enviou seus emissários para consultar o falso deus Baal-Zebube.

  • O anjo do Senhor ordenou ao profeta Elias que se encontrasse com eles [...] e os exortassem com uma dura palavra.

      • “Mas o anjo do Senhor disse a Elias, o tisbita: Levanta-te, sobe para te encontrares com os mensageiros do rei de Samaria e dize-lhes: Porventura, não há Deus em Israel, para irdes consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom?” 2 Rs 1.3 (ARC)

      • “Elias interceptou os enviados do rei e lhes transmitiu uma mensagem que serviria tanto para repreender o rei como para incutir-lhe algum bom senso. Por que desejava consultar o deus morto de Ecrom quando o Deus vivo de Israel estava a sua disposição para dizer-lhe o que aconteceria? Por certo, o rei morreria! Essa declaração ominosa foi feita três vezes no decorrer desses acontecimentos – duas vezes por Elias (vv. 4 e 16) e uma vez pelos mensageiros (v. 6). Em vez de atuarem como porta-vozes de Baal, os mensageiros acabaram sendo arautos da Palavra de Deus para o rei!” (WIERSBE, 2008)


  1. A resposta de Elias aos soldados do rei.

  • Quando o rei ficou sabendo da profecia de Elias, enviou, em três ocasiões diferentes, um oficial com cinquenta soldados para conduzir Elias ao palácio.

      • “Então, lhe enviou um capitão de cinquenta; e, subindo a ele (porque eis que estava assentado no cume do monte), disse-lhe: Homem de Deus, o rei diz: Desce. Mas Elias respondeu e disse ao capitão de cinquenta: Se eu, pois, sou homem de Deus, desça fogo do céu e te consuma a ti e aos teus cinquenta. Então, fogo desceu do céu e o consumiu a ele e aos seus cinquenta. E tornou o rei a enviar-lhe outro capitão de cinquenta, com os seus cinquenta; este lhe falou e disse: Homem de Deus, assim diz o rei: Desce depressa. E respondeu Elias e disse-lhe: Se eu sou homem de Deus, desça fogo do céu e te consuma a ti e aos teus cinquenta. Então, fogo de Deus desceu do céu e o consumiu a ele e aos seus cinquenta. E tornou o rei a enviar outro capitão dos terceiros cinquenta, com os seus cinquenta; então, subiu o capitão de cinquenta, e veio, e pôs-se de joelhos diante de Elias, e suplicou-lhe, e disse-lhe: Homem de Deus, seja, peço-te, preciosa aos teus olhos a minha vida e a vida destes cinquenta teus servos.” 2 Rs 1.9-13 (ARC)

          • COMPARE: “Em seguida, enviou um capitão de seu exército com cinquenta soldados para prender Elias. Eles o encontraram sentado no alto de um monte. O capitão lhe disse: “Homem de Deus, o rei ordena que você desça conosco”. Elias respondeu ao capitão: “Se sou homem de Deus, que desça fogo do céu e destrua você e seus cinquenta soldados!”. Então desceu fogo do céu e matou todos eles. O rei enviou outro capitão com cinquenta soldados. O capitão disse a Elias: “Homem de Deus, o rei ordena que você desça imediatamente”. Elias, porém, respondeu: “Se sou homem de Deus, que desça fogo do céu e destrua você e seus cinquenta soldados!”. Novamente desceu fogo do céu e matou todos eles. Pela terceira vez, o rei enviou um capitão com cinquenta soldados. Esse capitão, porém, subiu o monte todo, ajoelhou-se diante de Elias e implorou: “Ó homem de Deus, por favor, poupe minha vida e a vida destes seus cinquenta servos.” 2 Rs 1.9-13 (NVT)

      • “Para Acazias, a profecia de Elias constituía uma interferência nos negócios do Estado, pelo que o profeta deveria ser considerado responsável, diante do rei, por seus atos. A reação de Acazias revela uma compreensão caracteristicamente cananéia dos poderes ilimitados de um monarca (1Sm 8.11-17; 1Rs 21.2).” (Bíblia de Estudo de Genebra, 1999)

      • “Os antigos pagãos acreditavam que os poderes mágicos de uma maldição podiam ser anulados se a pessoa que a pronunciasse fosse obrigada a se retratar ou fosse morta, de maneira que a maldição acompanharia o indivíduo para o mundo dos mortos. Ao que tudo indica, Acazias acreditava nisso e tentou aprisionar Elias para desfazer seu pronunciamento acerca da morte do rei.” (Bíblia de Estudo Arqueológica NVI, 2013)

  • Mas nas duas primeiras vezes, desceu fogo do céu e consumiu todos os soldados e seus capitães.

      • “Eis que fogo desceu do céu e consumiu aqueles dois primeiros capitães de cinquenta, com os seus cinquenta; porém, agora, seja preciosa aos teus olhos a minha vida.” 2 Rs 1.14 (ARC)

          • COMPARE: “Sabemos que desceu fogo do céu e destruiu os outros dois capitães e seus grupos de soldados. Mas, agora, peço que poupe minha vida!”.” 2 Rs 1.14 (NVT)

      • “O rei e seus soldados, em rebelião contra Deus e sua palavra, tentaram prender Elias. Fogo desceu diretamente da parte de Deus, como um julgamento contra Acazias, que obstinadamente persistia em opor-se a Deus e ao seu profeta.” (STAMPS, 2006)

      • “Não devemos interpretar essas duas demonstrações da ira de Deus como evidências de irritação da parte de Elias ou como injustiça da parte de Deus. Afinal, os soldados não estavam apenas cumprindo seu dever e obedecendo a seu comandante? Esses dois episódios de julgamento abrasador foram mensagens dramáticas do Senhor avisando que o rei e a nação deveriam arrepender-se ou provariam o julgamento de Deus. O povo havia se esquecido das lições do monte Carmelo, e esses dois julgamentos o lembraram de que o Deus de Israel é "fogo que consom e" (D t 4:2 4 e 9 :3 ; Hb 12:29). O rei Acazias era um homem orgulhoso que sacrificou dois capitães e cem homens numa tentativa inútil de evitar a própria morte. Não se tratava de homens inocentes, vítimas dos caprichos de seu rei, mas sim de homens culpados, dispostos a fazer aquilo que o rei ordenava. Se tivessem assumido a atitude do terceiro capitão, também não teriam sido mortos.” (WIERSBE, 2008)

  • Na terceira vez, [...] o capitão, ajoelhado, suplicou ao homem de Deus que lhes poupasse a vida.

      • “E tornou o rei a enviar outro capitão dos terceiros cinquenta, com os seus cinquenta; então, subiu o capitão de cinquenta, e veio, e pôs-se de joelhos diante de Elias, e suplicou-lhe, e disse-lhe: Homem de Deus, seja, peço-te, preciosa aos teus olhos a minha vida e a vida destes cinquenta teus servos.” 2 Rs 1.13 (ARC)

      • “O terceiro capitão apresentou-se e se colocou sob a misericórdia de Deus e de Elias. Não lemos que Acazias o ordenou que assim fizesse (seu coração teimoso é tão duro como sempre, tão indiferente ele é para com os terrores do Senhor, tão pouco afetado com as manifestações de sua ira, e, além disso, tão pródigo em relação às vidas de seus súditos, que ele envia um terceiro com a mesma mensagem provocadora a Elias), mas ele se alarmou com o destino de seus predecessores, os quais, talvez, caíram mortos ante a seus olhos. E, ao invés de intimar o profeta, que descesse, caiu diante dele e implorou por sua vida e pela vida de seus soldados, reconhecendo seus próprios deméritos e o poder do profeta.” (HENRY, 2010)

      • “Observe como o terceiro capitão foi até Elias. Embora os dois primeiros capitães chamassem Elias de ‘homem de Deus’, não estavam sendo sinceros – Deus não estava nos corações deles. O terceiro capitão também o chamou de “homem de Deus”, mas implorou humildemente por misericórdia. Sua atitude mostrou respeito por Deus, e Ele poupou a vida de seus homens. A vida eficaz começa com uma atitude apropriada perante Deus. Antes que palavras religiosas saiam de sua boca, certifique-se de que vêm de seu coração. Que o respeito, a humildade e a disposição para servir caracterizem sua atitude em relação a Deus e às outras pessoas.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)

      • “O terceiro capitão se humilhou e se lançou na misericórdia de Deus e de Elias. Não há nada que ganhar contendendo com Deus; e são sábios os que aprendem a submissão pelo fim fatal da obstinação de outrem.” (HENRY, 2010)

      • “É interessante notar a atitude humilde do terceiro capitão que, ajoelhado, suplicou ao profeta que lhe poupasse a vida e a de seus soldados, diferente dos dois anteriores. A humildade tem o poder de abrir portas, ao passo que a arrogância tem a capacidade de fechá-las.” (SAYÃO, 2016)

  • Por bondade e misericórdia, o Senhor ouviu aquele sincero clamor e ordenou ao profeta que os acompanhassem até o palácio.

      • “Então, o anjo do Senhor disse a Elias: Desce com este, não temas. E levantou-se e desceu com ele ao rei.” 2 Rs 1.15 (ARC)

      • “Nunca ninguém agiu em vão ao colocar-se sob a misericórdia de Deus. Este capitão não somente tem sua vida poupada, mas a permissão de cumprir sua tarefa: Elias, sendo assim ordenado pelo anjo, desce com ele ao rei (v.15). Assim, ele mostra que, antes, recusava-se a ir não porque temesse o rei ou a corte, mas porque não seria arrogantemente compelido a fazê-lo, o que diminuiria a honra de seu Senhor.” (HENRY, 2010)


  1. Um ministério de fogo.

  • Em três episódios do [ministério de Elias], Deus enviou fogo do céu:

      • no monte Carmelo com os profetas de Baal;

          • “Então, caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego.” 1 Rs 18.38 (ARC)

      • no monte Horebe, embora a presença dele não estivesse nesse elemento;

          • “e, depois do terremoto, um fogo; porém também o Senhor não estava no fogo; e, depois do fogo, uma voz mansa e delicada.” 1 Rs 19.12 (ARC)

      • quando por duas vezes, o fogo desceu do céu para consumir os soldados e seus capitães.

          • “Mas Elias respondeu e disse ao capitão de cinquenta: Se eu, pois, sou homem de Deus, desça fogo do céu e te consuma a ti e aos teus cinquenta. Então, fogo desceu do céu e o consumiu a ele e aos seus cinquenta. E tornou o rei a enviar-lhe outro capitão de cinquenta, com os seus cinquenta; este lhe falou e disse: Homem de Deus, assim diz o rei: Desce depressa. E respondeu Elias e disse-lhe: Se eu sou homem de Deus, desça fogo do céu e te consuma a ti e aos teus cinquenta. Então, fogo de Deus desceu do céu e o consumiu a ele e aos seus cinquenta.” 2 Rs 1.10-12 (ARC)

      • o “O ministério de Elias pode ser caracterizado por uma palavra: FOGO!” (GIBBS, 2003)

SÍNTESE DO TÓPICO II

Servir a Deus e permanecer fiel requer coragem e determinação diante dos desafios e adversidades.

DINÂMICA 2 - DISPOSIÇÃO, CORAGEM E AÇÃO

III - A DOENÇA DE ACAZIAS E A SUA MORTE

  1. O julgamento do Senhor contra Acazias.

  • Deus mandou Elias dizer ao rei: “Da cama, a que subiste, não descerás, mas sem falta morrerás.” (2 Rs 1.4)

      • COMPARE: “Por isso, assim diz o Senhor: Você nunca mais se levantará da cama onde está; certamente morrerá!’”. Então Elias partiu.” 2 Rs 1.4 (NVT)

  • Por consequência de sua obstinada idolatria, Acazias estava sentenciado à morte.

      • “Quando de uma séria queda, Acazias ignorou a existência de Elias e enviou mensageiros que consultassem Baal-Zebube, em Ecrom. Elias interceptou esses mensageiros com a solene advertência de que Acazias não se recuperaria. Após diversas tentativas para capturar Elias, tentativas essas que foram rechaçadas, o profeta foi conduzido diretamente à presença do rei. Tal como fizera no caso de Acabe, seu pai, Elias advertiu pessoalmente a Acazias de que o juízo divino lhe sobreviria, porquanto ele prestara honras a deuses pagãos e ignorara o Deus de Israel.” (BENTHO e PLÁCIDO, 2019)

      • “Muitos que pensam prosperar no pecado, são chamados, como Acazias, quando menos o esperam. Tudo nos adverte para que procuremos o Senhor enquanto possa ser achado.” (HENRY, 2010)

      • “Acazias estava acamado quando Elias o confrontou pela segunda vez e anunciou que morreria. Quantas vezes o Senhor precisa repetir sua mensagem a um pecador perverso? O rei deixaria este mundo com as palavras: "sem falta, morrerás" ainda soando em seus ouvidos e, mesmo assim, recusou-se a obedecer à Palavra de Deus.” (WIERSBE, 2008)

  • Deus não tolera a obstinação daqueles que ouvem sua Palavra e permanecem com a vida deliberadamente entregue ao pecado.


  1. A determinação de Elias e a morte do rei.

  • Ao ser convocado à presença do rei [Elias] não titubeou em repetir o que já havia dito anteriormente aos mensageiros de Acazias.

      • “E disse-lhe: Assim diz o Senhor: Por que enviaste mensageiros a consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? Porventura, é porque não há Deus em Israel, para consultar a sua palavra? Portanto, desta cama, a que subiste, não descerás, mas certamente morrerás.” 2 Rs 1.16 (ARC)

          • COMPARE: “Elias disse ao rei: “Assim diz o Senhor: ‘Por que enviou mensageiros para consultar Baal-Zebube, o deus de Ecrom? Acaso não há Deus em Israel? Por isso, você nunca mais se levantará da cama onde está; certamente morrerá”.” 2 Rs 1.16 (NVT)

  • A Palavra de Deus dada ao profeta Elias se cumpriu e o rei Acazias faleceu.

      • “Assim, pois, morreu, conforme a palavra do Senhor, que Elias falara; e Jorão começou a reinar no seu lugar, no ano segundo de Jeorão, filho de Josafá, rei de Judá, porquanto não tinha filho.” 2 Rs 1.17 (ARC)

          • COMPARE: “Então Acazias morreu, conforme o Senhor havia anunciado por meio de Elias. Acazias não tinha nenhum filho para reinar em seu lugar, de modo que seu irmão Jorão foi seu sucessor. Isso aconteceu no segundo ano do reinado de Jeorão, filho de Josafá, rei de Judá.” 2 Rs 1.17 (NVT)


  1. As qualidades de Elias.

  • Várias qualidades de Elias são percebidas, tais como:

      • intimidade com Deus;

      • zelo em promover a adoração ao Deus de Israel e em condenar a idolatria;

      • clareza e assertividade em suas sentenças;

      • fidelidade;

      • coragem.

  • Ainda hoje o Senhor busca homens e mulheres que sejam corajosos e obedientes a fim de serem usados por Ele em sua grande obra.

SÍNTESE DO TÓPICO III

Os pecados constantes e a falta de arrependimento podem nos levar à morte física ou espiritual.

DINÂMICA 3 - TEIMOSIA E CONSEQUÊNCIA

CONCLUSÃO

  • [Acazias] fez o que era mau aos olhos do Senhor ao consultar outros deuses sobre o seu futuro.

      • “E caiu Acazias pelas grades de um quarto alto, que tinha em Samaria, e adoeceu; e enviou mensageiros e disse-lhes: Ide e perguntai a Baal-Zebube, deus de Ecrom, se sararei desta doença.” 2 Rs 1.2 (ARC)

  • Era idólatra e infiel para com os mandamentos de Deus.

  • Elias foi o profeta que confrontou as transgressões de Acazias.

Referências Bibliográficas

BENTHO, E. C.; PLÁCIDO, R. L. Introdução ao Estudo do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2019.

BÍBLIA de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

BÍBLIA de Estudo Arqueológica NVI. São Paulo: Editora Vida, 2013.

BÍBLIA de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri: Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

CHAMPLIN, R. N. O Antigo Testamento Interpretado: versículo por versículo. São Paulo: Hagnos, 2001.

GIBBS, C. B. Os Livros Históricos: da conquista de Canaã ao Retorno do Exílio. Campinas: Escola de Educação Teológica das Assembleias de Deus, 2003.

HENRY, M. Comentário Bíblico Antigo Testamento: Josué a Ester. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

MULDER, C. O. et al. Comentário Bíblico Beacon: Josué a Ester. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

POMMERENING, C. I. O Plano de Deus para Israel em meio à Infidelidade da Nação: As Correções e o Ensinamentos Divinos no Período dos Reis de Israel. Rio de Janeiro: CPAD, 3º Trimestre de 2021.

SAYÃO, L. A. (Ed.). Bíblia Brasileira de Estudo. São Paulo: Hagnos, 2016.

STAMPS, D. C. (Ed.). Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

WIERSBE, W. W. Comentário Bíblico Wiersbe: Antigo Testamento - A Bíblia Explicada de Maneira Clara e Concisa. Santo André: Geográfica, 2008.

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