Lição 13 - Multiforme Sabedoria de Deus (COM DINÂMICAS)

O conteúdo desta página é baseado na Revista Lições Bíblicas (Publicação Trimestral da CPAD – Casa Publicadora das Assembleias de Deus) – 2º Trimestre de 2021 – Adultos – Dons Espirituais e Ministeriais: Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário – Comentarista Pr. Elinaldo Renovato. Este material contém trechos principais extraídos da Revista da CPAD (texto em letras maiores e cor preta), além de citações de diversos outros autores devidamente citados (textos em letras menores e cor vermelha). Todas as citações são acompanhadas dos nomes dos seus autores. Ao final deste página contém uma lista de referências bibliográficas utilizada para a composição deste, onde constam os títulos dos livros, publicações e demais obras literárias.

TEXTO ÁUREO

Para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus” (Ef 3.10)

VERDADE PRÁTICA

A multiforme sabedoria de Deus vai além da compreensão humana e é demonstrada ao mundo pela Igreja de Cristo.

Segunda - Pv 2.6

Deus dá sabedoria

Terça - Pv 9.10

O princípio da sabedoria

Quarta - Rm 11.33

A insondável sabedoria divina

Quinta - Rm 11.34-36

Quem compreendeu o intento divino

Sexta - 1 Co 1.24

Cristo, a Sabedoria de Deus

Sábado - Ef 1.17

O espírito de sabedoria e revelação

LIÇÃO 13 COMPLETA COM DINÂMICAS E SLIDES

OBJETIVOS

1º OBJETIVO: Explicar o caráter diverso dos dons espirituais e ministeriais;

2º OBJETIVO: Elencar as qualidades dos bons despenseiros dos mistérios divinos;

3º OBJETIVO: Correlacionar os dons espirituais com o fruto do Espírito.

“Deus disponibilizou ao seu povo dons de revelação, dons de poder, dons de expressão e dons ministeriais. Que o Senhor nos use como instrumentos em suas mãos.” Interagindo com o Professor (CPAD)

INTRODUÇÃO

  • O Altíssimo revelou para a Igreja um mistério oculto desde a fundação do mundo.

  • Pelo Espírito Santo, o Senhor trouxe luz para o seu povo usando os “seus santos apóstolos e profetas” para mostrar que esse mistério é Cristo em nós, a esperança da glória.

      • “O termo mistério (Ef 3.3,4,6,9) não se refere a um enigma ou segredo. Antes, refere-se a uma revelação espiritual da parte de Deus desconhecida das gerações anteriores. O AT revelou que os gentios seriam salvos. Mas somente no NT torna-se claro o método de salvação e o mistério é solucionado: Jesus Cristo, sua morte sacrificial e sua ressureição. Agora, pela fé, tanto judeus como gentios são coerdeiros da vida eterna e receberão a mesma herança em Cristo.” (Bíblia de Estudo Vida, 1998)

  • Era a multiforme sabedoria do Pai manifestando-se para pessoas simples como eu e você.

      • “Dons Espirituais: dons de revelação (sabedoria, conhecimento e discernimento de Espírito), dons de poder (fé, dons de curar e operação de maravilhas e dons de elocução (profecia, variedades de línguas e interpretações de línguas). Dons Ministeriais: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores. Quantas dádivas a serviço da Igreja de Cristo! Quantas formas de Deus trabalhar pelo Seu povo! Diversidade na unidade! Unidade na diversidade! Nosso Pai Celestial age de acordo com a Sua multiforme graça e sabedoria.” (OLIVEIRA, 2021)

I - OS DONS ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS

  1. São diversos.

  • Em 1 Co 12.8-10 são mencionados nove dons do Espírito.

      • “Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas.” 1 Co 12.8-10 (ARC)

  • Há outros dons espirituais noutras passagens da Bíblia:

      • “De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria.” Rm 12.6-8 (ARC)

      • “E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. Porventura, são todos apóstolos? São todos profetas? São todos doutores? São todos operadores de milagres? Têm todos o dom de curar? Falam todos diversas línguas? Interpretam todos?” 1 Co 12.28-30

      • “Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém!” 1 Pe 4.10,11 (ARC)

      • “testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?” Hb 2.4 (ARC)

      • “Considerando-se que a sabedoria de Deus é “multiforme”, e que seu poder é ilimitado, e que, de igual forma ele concede à Igreja a sua “multiforme” graça, podemos inferir que Deus não está limitado a um número fixo ou fechado de dons.” (RENOVATO, 2021)

      • “Os dons espirituais são conhecidos como espirituais por virem do Espírito de Deus. Nas suas cartas, Paulo apresentou três listas de dons (1 Co 12.1-31; Rm 12.3-8; Ef 4.11). Como as listas não são idênticas, servem de exemplos, não devendo ser tidas como listas completas de dons espirituais.” (Bíblia de Estudo Vida, 1998)

  • São dons na esfera congregacional.

      • “O dom de sabedoria, ao lado dos outros dons, concede parte da multiforme sabedoria de Deus a seus servos para que saibam como agir, como viver, como proceder e atuar, diante da missão que lhes foi confiada de proclamar o evangelho por todo o mundo a toda a criatura.” (RENOVATO, 2021)

  • Em Efésios 4.7-11 e 2 Timóteo 1.6 vemos dons espirituais na esfera ministerial da Igreja.

      • “Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo. [...] E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,” Ef 4.7,11

      • “Por este motivo, te lembro que despertes o dom de Deus, que existe em ti pela imposição das minhas mãos.” 2 Tm 1.6 (ARC)

      • “Os dons ministeriais fazem parte da capacitação de Deus a homens chamados e preparados para exercer a liderança nas igrejas que reúnem os salvos em Cristo Jesus, até à sua vinda em glória para reinar para sempre.” (RENOVATO, 2021)


  1. São amplos.

  • A sabedoria de Deus é multiforme e plural.

  • É manifesta em seus dons espirituais e ministeriais nas mais variadas comunidades cristãs espalhadas pelo mundo.

      • “Os dons espirituais são variados, como recursos usados pelo Espírito Santo para manifestar o poder de Deus e sua multiforme sabedoria, através de instrumentos humanos, usados para a edificação e o fortalecimento espiritual da igreja.” (RENOVATO, 2021)


  1. Dádivas do Pai.

  • Outras excelentes dádivas de Deus à sua Igreja para comunicar o Evangelho a todos, são:

      • A) A dádiva do amor.

          • A grande manifestação de amor do Altíssimo para com a humanidade foi enviar o seu Filho Amado para salvar o mundo.

              • “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Jo 3.16 (ARC)

              • “O amor de Deus o levou a pagar o preço da redenção do homem: a vida de seu Filho; o mais alto preço que Ele poderia pagar. Jesus aceitou nossa punição, pagou o preço por nossos pecados, e nos ofereceu uma nova vida, que comprou para nós.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)

          • Este amor desafia-nos a amar ao próximo.

              • “Quando partilharmos as Boas Novas com os outros, nosso amor deve ser como o de Jesus; devemos prontamente desistir de nosso conforto e segurança, caso seja necessário, para que outros possam unir-se a nós e receber o amor de Deus!” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)

      • B) A dádiva da filiação divina.

          • Deus torna um filho das trevas em filho de Deus.

              • “Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome,” Jo 1.12 (ARC)

                  • COMPARE: “Mas, a todos que creram nele e o aceitaram, ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus.” Jo 1.12 (NVT)

          • É a graça do Pai indo ao encontro da pessoa, tornando-a membro da família de Deus.

              • “Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos e da família de Deus;” Ef 2.19 (ARC)

                  • COMPARE: “Portanto, vocês já não são estranhos e forasteiros, mas concidadãos do povo santo e membros da família de Deus.” Ef 2.19 (NVT)

              • “O homem tem o poder (o direito) de se tornar filho de Deus somente se crer no nome de Cristo. Quando ele o recebe, nasce de novo e é feito filho de Deus. Portanto, nem todas as pessoas são ‘filhos de Deus’ no sentido bíblico.” (STAMPS, 2006)

      • C) O ministério da reconciliação.

          • O apóstolo Paulo explica o milagre da salvação como resultado do “ministério da reconciliação”.

              • “isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação.” 2 Co 5.19 (ARC)

                  • COMPARE: “Pois, em Cristo, Deus estava reconciliando consigo o mundo, não levando mais em conta os pecados das pessoas. E ele nos deu esta mensagem maravilhosa de reconciliação.” 2 Co 5.19 (NVT)

              • “Desde que o pecado rompeu o relacionamento de Deus com a humanidade, Deus tem procurado restaurá-lo. Enviou Jesus Cristo para morrer pelos nossos pecados, permitindo que novamente sejamos seus amigos. Em certo sentido, a reconciliação já está concretizada; em outro sentido, é necessário falar dela às pessoas. Ambas as coisas fazem parte do ministério da reconciliação.” (Bíblia de Estudo Vida, 1998)

              • “A reconciliação (gr. katallage) é um dos aspectos da obra de Cristo como redenção. Refere-se à restauração do pecador à comunhão com Deus.” (STAMPS, 2006)

          • Todo ser humano pode ter a esperança de salvação eterna, mas de salvação agora também.

              • “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” 2 Co 5.17 (ARC)

                  • COMPARE: “Logo, todo aquele que está em Cristo se tornou nova criação. A velha vida acabou, e uma nova vida teve início!” 2 Co 5.17 (NVT)

              • “Quando confiamos em Cristo, deixamos de ser inimigos de Deus, e não somos mais estranhos nem estrangeiros para Ele. Por sermos reconciliados com Deus, temos o privilégio de encorajar outros a fazerem o mesmo. Deste modo, temos “o ministério da reconciliação”. (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)

              • “A igreja recebeu de Deus o ministério da reconciliação, para conclamar todas as pessoas a se reconciliarem com Ele.” (STAMPS, 2006)

DINÂMICA 1

II - BONS DESPENSEIROS DOS MISTÉRIOS DIVINOS

  1. Com sobriedade e vigilância

  • O despenseiro deve administrar a igreja local, retirando da “despensa divina” o melhor alimento para o rebanho.

  • A sobriedade e a vigilância do candidato ao episcopado são habilidades indispensáveis ao exercício do ministério.

      • “Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;” 1 Tm 3.2 (ARC)

          • COMPARE: “Portanto, o bispo deve ter uma vida irrepreensível. Deve ser marido de uma só mulher, ter autocontrole, viver sabiamente e ter boa reputação. Deve ser hospitaleiro e apto a ensinar.” 1 Tm 3.2 (NVT)

      • “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito,” Ef 5.18 (ARC)

          • COMPARE: “Não se embriaguem com vinho, pois ele os levará ao descontrole. Em vez disso, sejam cheios do Espírito,’ Ef 5.18 (NVT)

      • “Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;” 1 Pe 5,8 (ARC)


  1. Amor e hospitalidade

  • Mediante a graça de Deus, o obreiro pode demonstrar sabedoria e amor no trato com as pessoas.

      • “Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobrirá a multidão de pecados,” 1 Pe 4.8 (ARC)

          • COMPARE: “Acima de tudo, amem uns aos outros sinceramente, pois o amor cobre muitos pecados.” 1 Pe 4.8 (NVT)

      • “[...] o obreiro, pastor, dirigente, ou líder de uma igreja, pastoreia ovelhas que não são suas. E cada ovelha é diferente da outra, em temperamento, formação, visão das coisas, e nem sempre é dócil e obediente. Há crentes que dão muito trabalho aos líderes. Como despenseiro da graça de Deus, o obreiro deve demonstrar amor em todas as ocasiões, no trato com todo o tipo de ovelha. Com as mais fracas, deve ser mais compreensivo; com as mais fortes, deve ser incentivador de sua fé e testemunho; com as feridas, deve ter sempre o bálsamo do amor e da compreensão; e com as que pecam, fazer uso da disciplina com amor, sem abuso de autoridade.” (RENOVATO, 2021)

  • Amar sem esperar receber coisa alguma é parte do chamado de Deus para os relacionamentos.

      • “Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.” 1 Jo 3.16

          • COMPARE: “Sabemos o que é o amor porque Jesus deu sua vida por nós. Portanto, também devemos dar nossa vida por nossos irmãos.” 1 Jo 3.16 (NVT)

      • “O amor verdadeiro consiste em ação, não apenas em sentimentos. Produz abnegação e doação sacrificial. O maior ato de amor está em doar-se a si mesmo aos outros. Como podemos “dar nossa vida”? Servindo aos outros sem pensar em receber qualquer coisa como recompensa. Às vezes é mais fácil dizer que morreremos pelos outros do que verdadeiramente vivermos para eles. Viver para os outros envolve colocar os desejos desses outros em primeiro lugar.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)

  • Esta atitude é a verdadeira identidade daqueles que se denominam discípulos do Senhor Jesus.

      • “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” Jo 13.34,35 (ARC)

          • COMPARE: “Por isso, agora eu lhes dou um novo mandamento: Amem uns aos outros. Assim como eu os amei, vocês devem amar uns aos outros. 35Seu amor uns pelos outros provará ao mundo que são meus discípulos”.” Jo 13.34,35 (NVT)

      • “O amor (gr. ágape) deve ser a marca distintiva dos seguidores de Cristo (1 Jo 3.23; 4.7-21). Este amor é, em suma, um amor abnegado e sacrificial, que visa ao bem do próximo (1 Jo 4.9,10) [...] Os cristãos devem ajudar uns aos outros nas provações, evitar ferir os sentimentos e a reputação uns dos outros e negar-se a si mesmos para promover o mútuo bem-estar.” (STAMPS, 2006)

      • “Amor é o emblema, a insígnia, o distintivo pelo qual os homens nos distinguem dos discípulos de outras religiões.” (BOYER, 2013)

      • “Os discípulos de Cristo [...] serão conhecidos, não por seus milagres (1 Co 13.1,2), nem por seus sermões, nem por sua doutrina, mas por seu amor – amor personificado em Jesus o Filho de Deus, aqui na terra.” (BOYER, 2013)

  • Aqui, também entra o caráter hospitaleiro do obreiro, [...] pois a hospitalidade é acolhimento, bom trato com todas as pessoas.

      • “sendo hospitaleiros uns para os outros, sem murmurações.” 1 Pe 4.9 (ARC)

          • COMPARE: “Abram sua casa de bom grado para os que necessitam de um lugar para se hospedar.” 1 Pe 4.9 (NVT)

      • “Não vos esqueçais da hospitalidade, porque, por ela, alguns, não o sabendo, hospedaram anjos. Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos maltratados, como sendo-o vós mesmos também no corpo.” Hb 13.2-3 (ARC)

      • “Há quem faça acepção de pessoas, discriminando os mais humildes ou menos favorecidos na vida humana. Essa não é atitude do despenseiro da casa de Deus. Esse deve ser sempre atencioso com todos, ajudando-os em suas necessidades espirituais emocionais e físicas, dentro de suas possibilidades. Não agir assim, é pecado (Dt 16.19; Tg 2.9).” (RENOVATO, 2021)

      • “Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado e sois redarguidos pela lei como transgressores.” Tg 2.9 (ARC)

      • “Algumas pessoas dizem que não podem ser hospitaleiras porque suas casas não são suficientemente grandes ou adequadas. Mas ainda que você não tenha mais do que uma mesa e duas cadeiras em um quarto alugado, existem pessoas que ficariam agradecidas por passar algum tempo em sua casa. Há visitantes, em sua igreja, com quem você poderia compartilhar uma refeição? Você conhece pessoas solteiras que apreciariam conversar à noite, após um longo dia de trabalho? Existe alguma maneira de sua casa poder atender às necessidades de missionários em viagem? A hospitalidade significa simplesmente fazer outras pessoas se sentirem confortáveis e em casa.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)


  1. O despenseiro deve administrar com fidelidade.

  • Pregando, ensinando ou administrando o corpo de Cristo, tudo deve ser feito para a glória do Senhor.

      • “Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém!” 1 Pe 4.10 (ARC)

          • COMPARE: “Deus concedeu um dom a cada um, e vocês devem usá-lo para servir uns aos outros, fazendo bom uso da múltipla e variada graça divina. Você tem o dom de falar? Então faça-o de acordo com as palavras de Deus. Tem o dom de ajudar? Faça-o com a força que Deus lhe dá. Assim, tudo que você realizar trará glória a Deus por meio de Jesus Cristo. A ele sejam a glória e o poder para todo o sempre! Amém.” 1 Pe 4.10 (NVT)

      • “Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus.” 1 Co 4.1 (ARC)

          • COMPARE: “Portanto, devemos ser considerados simples servos de Cristo, encarregados de explicar os mistérios de Deus.” 1 Co 4.1 (ARC)

      • “Como Deus é glorificado quando usamos os nossos dons? Ele é glorificado quando os usamos conforme a sua direção, para ajudar aos outros, de forma que estes vejam a Jesus em nós e glorifiquem-no pela ajuda que receberam.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)

  • Os despenseiros de Deus devem ser fiéis em tudo.

      • “Em virtude do fato de Paulo, Apolo e Pedro pertencerem aos crentes, os homens (gr. anthropos, ‘pessoas’, ‘humanidade’) devem considerá-los como servos de Cristo enviados por Ele para ajudá-los. A Paulo, Apolo e Pedro são confiados os ‘mistérios de Deus’ (que eram mistérios não revelados nos tempos do Antigo Testamento, mas que agora são revelados no Evangelho). A eles são confiados não para guardar ou proteger esses ‘mistérios’, mas para administrá-los a todos os crentes. Porque eles têm esta responsabilidade exige-se que sejam fiéis, ou seja, eles têm de entregar-se à obra de disseminar o Evangelho, apesar das dificuldades e das consequências.” (HORTON, 2003)

      • “Deus concede os dons à sua Igreja, distribui a fé e o seu poder conforme a sua vontade. Nossa tarefa é sermos fiéis e procurarmos formas de servir aos outros com aquilo que Cristo nos dá.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)

DINÂMICA 2

III - OS DONS ESPIRITUAIS E O FRUTO DO ESPÍRITO

  1. A necessidade dos dons espirituais.

  • Os dons espirituais são indispensáveis à Igreja.

      • “Os dons espirituais, hoje, são mais necessários do que no tempo dos apóstolos. Há uma “frente fria”, passando pelos seminários, por faculdades teológicas, e por muitas igrejas, em que não se vê a presença de Deus, através dos dons espirituais, ou dos sinais do poder de Deus, na vida das pessoas.” (RENOVATO, 2021)

      • “Em nenhum lugar, na Bíblia, está escrito que os dons espirituais deixaram de operar na igreja.” (RENOVATO, 2021)

  • É no tempo de sequidão que precisamos buscar mais e mais a face do Senhor, rogando-lhe a manifestação dos dons espirituais para o despertamento espiritual dos crentes em Jesus.

      • “Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia.” Hc 3.2 (ARC)

          • COMPARE: “Ouvi a teu respeito, Senhor; estou maravilhado com tuas obras. Neste momento de tanta necessidade, ajuda-nos outra vez, como fizeste no passado. E, em tua ira, lembra-te de tua misericórdia.” Hc 3.2 (NVT)

      • “Hoje, mais do que nunca, com o esfriamento do amor e a multiplicação da iniquidade (cf. Mt 24.12), a Igreja do Senhor Jesus necessita de mais poder, de mais unção, de “mais demonstração do Espírito e de poder” (1 Co 2.4).” (RENOVATO, 2021)


  1. Os dons espirituais e o amor cristão.

  • Não é por acaso que o tema do amor (1 Coríntios 13) está entre os assuntos espirituais (1 Coríntios 12 e 14).

      • “O capítulo 13 [de 1 Coríntios] é uma continuação do ensino de Paulo sobre os dons espirituais. Ele enfatiza, aqui, que ter dons espirituais em amor (caridade), de nada adianta.” (STAMPS, 2006)

  • [Paulo] refere-se a vários dons, ensinando que sem o amor nada adianta tê-los.

      • “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.” 1 Co 13.1-3 (ARC)

      • “Nenhum dom espiritual, no sentido estrito ou amplo, tem seu exercício aprovado por Deus, se não for por amor e com a devida e sábia moderação.” (RENOVATO, 2021)

      • “Se tivermos dons espirituais sem amor, esses dons serão inúteis. O amor é fruto (não dom) do Espírito (Gl 5.22). É o amor que une a igreja; os dons do Espírito são como ferramentas que realizam o propósito do amor – edificar o corpo. O amor controla o uso dos dons – não devem dividir a igreja, nem ser usados para alcançar prestígio pessoal. Acompanhados do amor, os dons prestam genuíno serviço à igreja.” (Bíblia de Estudo Vida, 1998)


  1. A necessidade do fruto do Espírito.

  • Uma vida cristã pautada pela perspectiva do fruto do Espírito (Gl 5.22) — o amor — é o que o nosso Pai Celestial quer à sua Igreja.

      • “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.” Gl 5.22 (ARC)

          • COMPARE: “Mas o Espírito produz este fruto: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.” Gl 5.22 (NVT)

      • “O que tem dons de Deus, ou dons do Espírito Santo, necessita ser coberto pelo amor de Deus em seu coração, e em suas ações.” (RENOVATO, 2021)

      • “É a falta do fruto do Espírito da temperança, da bondade, da benignidade e acima de tudo do amor, que tem sido causa de escândalos e decepções nas igrejas.” (RENOVATO, 2021)

  • Uma igreja:

      • Cheia de poder, que também ama o pecador.

      • Cheia de dons espirituais, mas que também acolhe o doente.

      • Zelosa da boa doutrina, mas em chamas pelo amor fraterno.

          • “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” 1 Co 13.4-7 (ARC)

              • COMPARE: “O amor é paciente e bondoso. O amor não é ciumento, nem presunçoso. Não é orgulhoso, nem grosseiro. Não exige que as coisas sejam à sua maneira. Não é irritável, nem rancoroso. Não se alegra com a injustiça, mas sim com a verdade. O amor nunca desiste, nunca perde a fé, sempre tem esperança e sempre se mantém firme.” 1 Co 13.4-7 (NVT)

  • O caminho do amor é mais excelente que o dos dons espirituais.

      • “Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente.” 1 Co 12.31 (ARC)

          • COMPARE: “Portanto, desejem intensamente os dons mais úteis. Agora, porém, vou lhes mostrar um estilo de vida que supera os demais.” 1 Co 12.31 (NVT)

      • “O amor é mais importante do que todos os dons espirituais exercitados na Igreja. Grande fé, atos de dedicação ou sacrifício e poder de realizar milagres têm pouco efeito se estiverem desprovidos de amor. O amor faz com que nossas ações e dons sejam úteis.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)

DINÂMICA 3

CONCLUSÃO

  • A multiforme sabedoria de Deus manifesta-se na igreja:

      • Através da intervenção sobrenatural do Espírito Santo;

      • A partir dos dons de Deus necessários ao crescimento espiritual dos crentes.

  • Aqueles que os possuem [dons] devem usá-los com humildade e fidelidade, não buscando os interesses próprios.

  • Sem amor de nada adianta possuir dons

Material para Impressão (Com Dinâmicas)

SUBSÍDIOS LIÇÃO 13 - A MULTIFORME SABEDORIA DE DEUS - CANAL TEXTO ÁUREO.pdf

Slides (para apresentação em Projetor - Data Show)

SLIDES - LIÇÃO 13 - A MULTIFORME SABEDORIA DE DEUS - CANAL TEXTO ÁUREO.pdf

Referências Bibliográficas

BÍBLIA de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

BÍBLIA de Estudo Vida. São Paulo: Editora Vida, 1998.

BOYER, O. S. Espada Cortante 2: Lucas, João e Atos. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

HORTON, S. M. 1 & 2 Coríntios: Os problemas da Igreja e suas Soluções. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

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