Lição 11 - O Zelo do Apóstolo Paulo pela Sã Doutrina (COM DINÂMICAS)

O conteúdo desta página é baseado na Revista Lições Bíblicas (Publicação Trimestral da CPAD – Casa Publicadora das Assembleias de Deus) – 4º Trimestre de 2021 – Adultos – O apóstolo Paulo: Lições da Vida e Ministério do Apóstolo dos Gentios para a Igreja de Cristo – Comentarista Pr. Elienai Cabral. Este material contém trechos principais extraídos da Revista da CPAD (texto em letras maiores e cor preta), além de citações de diversos outros autores devidamente citados (textos em letras menores e cor vermelha). Todas as citações são acompanhadas dos nomes dos seus autores. Ao final deste página contém uma lista de referências bibliográficas utilizada para a composição deste, onde constam os títulos dos livros, publicações e demais obras literárias.

TEXTO ÁUREO

"Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem." 1 Tm 4.16 (ARC)

COMPARE: Fique atento a seu modo de viver e a seus ensinamentos. Permaneça fiel ao que é certo, e assim salvará a si mesmo e àqueles que o ouvem." (NVT)

VERDADE PRÁTICA

A Igreja de Cristo é a única instituição divina na terra que preserva e defende a sã doutrina diante dos enganos e males das heresias.

Segunda - Hb 6.1,2

Os princípios elementares da sã doutrina.

Terça - 1 Co 3.1-3

Os males das facções na igreja.

Quarta - 2 Jo 9

A desobediência à sã doutrina.

Quinta - 1 Co 5.1-13

A disciplina na igreja.

Sexta - 1 Co 10.23-32

Os limites da liberdade cristã.

Sábado - Mt 16.13-18

O fundamento da Igreja.

LIÇÃO 11 COMPLETA COM DINÂMICAS E SLIDES

OBJETIVOS

1º OBJETIVO: Conceituar e correlacionar ortodoxia e heterodoxia;

2º OBJETIVO: Advertir a respeito da ameaça da corrupção doutrinária;

3º OBJETIVO: Apresentar a Igreja como a guardiã da Sã Doutrina.

É preciso zelar pela Sã Doutrina.” Ponto Central (CPAD)

INTRODUÇÃO

  • Qual o fim do mandamento?

  • Por que devemos zelar pela sã doutrina?

  • Qual o ponto de equilíbrio da sã doutrina?

      • Essas questões se mostram importantes para a nossa caminhada na vida cristã.

I - ORTODOXIA VERSUS HETERODOXIA

  1. Dois termos técnicos importantes.

  • Ortodoxia e heterodoxia são dois termos [...] necessários [...] para compreender a distinção entre ensino correto e desvios quanto à doutrina bíblica.

  • Ajudam a compreender a preocupação de Paulo com a invasão de heresias nas igrejas locais.


  1. Conceito de ortodoxia.

  • A palavra tem como prefixo orthos e significa “o que é direito, reto, certo”.

      • “e fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja se não desvie inteiramente; antes, seja sarado.” Hb 12.13 (ARC)

          • “ορθος orthos 1) reto, ereto 1a) justo 1b) reto, não torto” (Dicionário Bíblico Strong, 2020)

  • A definição técnica para a palavra “ortodoxia” diz respeito à “absoluta conformidade com um princípio ou doutrina”.

  • O termo refere-se ao modelo bíblico das “sãs palavras”.

      • “Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e no amor que há em Cristo Jesus.” 2 Tm 1.13 (ARC)

          • COMPARE: “Apegue-se, com fé e amor em Cristo Jesus, ao modelo do ensino verdadeiro que aprendeu de mim.” 2 Tm 1.13 (NVT)

  • A Doutrina Cristã é ortodoxa enquanto for coerente com o que Cristo e os apóstolos ensinaram.

      • “Reconhecemos também que somente a Bíblia, por ser a Palavra de Deus, tem a resposta definitiva. Todas as palavras meramente humanas são, na melhor das hipóteses, meros ensaios, e só são verdadeiras à medida que se harmonizam com a revelação da Bíblia.” (HORTON, 2006)

      • “A doutrina cristã é ortodoxa enquanto ela for mantida exatamente como Cristo a deixou e ensinou aos seus discípulos. Já a falsa doutrina é heterodoxa, porque ensina “doutrina diferente, falsa que nada tem com a genuína doutrina de Cristo”.” (CABRAL, 2021)


  1. Conceito de heterodoxia.

  • [A] palavra heteros significa “diverso”.

      • “Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis.” 2 Co 11.4 (ARC)

          • COMPARE: “Se, na verdade, vindo alguém, prega outro Jesus que não temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que não tendes recebido, ou evangelho diferente que não tendes abraçado, a esse, de boa mente, o tolerais.” 2 Co 11.4 (ARA)

      • “ετερος heteros: 1) o outro, próximo, diferente 1a) para número 1a1) usado para diferenciar de alguma pessoa ou coisa anterior 1a2) o outro de dois 1b) para qualidade 1b1) outro: i.e. alguém que não é da mesma natureza, forma, classe, tipo, diferente” (Dicionário Bíblico Strong, 2020)

  • Heterodoxia nos remete à “opinião diferente; oposição aos padrões, normas ou dogmas estabelecidos”.

  • Se a ortodoxia tem um só parecer, a heterodoxia implica várias opiniões a respeito de um mesmo objeto.

  • Para o apóstolo Paulo, a Igreja deve manter a unidade doutrinária da fé e combater com veemência as “doutrinas de demônios”.

      • “Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios,” 1 Tm 4.1 (ARC)

  • A Igreja deve ser, portanto, ortodoxa.

SÍNTESE DO TÓPICO I

Com ortodoxia nos referimos à Doutrina Cristã enquanto for coerente com o que Cristo e os apóstolos ensinaram. Com heterodoxia, tudo o que for diferente disso.

DINÂMICA 1

II - A AMEAÇA DE CORRUPÇÃO DOUTRINÁRIA

  1. A advertência do apóstolo.

  • Paulo adverte acerca de “alguns que não ensinem outra doutrina”.

      • “Como te roguei, quando parti para a Macedônia, que ficasses em Éfeso, para advertires a alguns que não ensinem outra doutrina,” 1 Tm 1.3 (ARC)

          • COMPARE: “Quando parti para a Macedônia, pedi a você que ficasse em Éfeso e advertisse certas pessoas de que não ensinassem coisas contrárias à verdade,” 1 Tm 1.3 (NVT)

      • “Em todas as cartas paulinas, há um cuidado em manter a sã doutrina ensinada por Jesus aos seus apóstolos, que passaram a ensinar a igreja do primeiro século. Paulo afirma ter recebido a revelação do mesmo evangelho sem acrescentar ou diminuir a essência da doutrina dos apóstolos (At 2.42; Ef 2.20).” (CABRAL, 2021)

  • Paulo se refere a “outra doutrina” como a que nada tinha a ver com a genuína doutrina de Cristo.

      • “Os falsos ensinadores distorciam a verdade a respeito de Jesus e pregavam um Cristo diferente, um espírito diferente do Espírito Santo e um modo diferente de salvação. Aqueles que ensinam qualquer coisa diferente da infalível Palavra de Deus estão desviados e enganados.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)

  • Um contexto de homens sem escrúpulos que não respeitavam os ensinos apostólicos.

  • [Paulo] os identifica como “lobos cruéis” vestidos de ovelhas que investiam contra o rebanho de Deus.

      • “Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.” At 20.29,30 (ARC)

          • COMPARE: “Sei que depois de minha partida surgirão em seu meio falsos mestres, lobos ferozes que não pouparão o rebanho. Até mesmo entre vocês se levantarão homens que distorcerão a verdade a fim de conquistar seguidores.” At 20.29,30 (ARC)


  1. Quais eram os problemas de ordem doutrinária?

  • As igrejas, no primeiro século, sofreram com a infiltração de conceitos filosóficos pagãos e judaizantes na interpretação da doutrina apostólica.

  • Havia os que afirmavam crer no Evangelho, mas não renunciavam os costumes pagãos.

  • Outros traziam uma bagagem religiosa do legalismo judaico, aliada ao gnosticismo.

      • “Um termo extrabíblico designado àqueles que agiram como judeus e/ou buscavam assim influenciar outros, baseado na acusação de Paulo de que a atitude de Pedro forçaria os gentios ‘judaizarem-se’ (Gl 2.14). Os comentários referem-se a homens como judaizantes que buscavam impor a circuncisão judaica e outros legalismos sobre os gentios como, por exemplo, os ‘falsos irmãos’ que queriam levar toda a igreja para a escravidão da lei (Gl 2.4), e aqueles que ensinavam: ‘Se vos não circuncidardes... não podeis salvar-vos’ (At 15.1). Paulo atacou os judaizantes na Galácia que obrigavam os homens a se circuncidar (Gl 6.12).” (Dicionário Bíblico Wycliffe, 2006)

      • “A proposta disseminada pelos judaizantes era a fé em Jesus e mais as obras da lei, a morte de Jesus não é suficiente para a salvação e por isso precisava de um reforço adicional. Era essa forma de doutrina que estava sendo divulgada na Galácia.” (SOARES, 2020)

      • “esses falsos doutrinadores [judaizantes/legalistas] estavam levando os membros das igrejas da Galácia a buscar a retidão por meio de esforço próprio, por si mesmos, quando, na verdade, o apóstolo os havia ensinado que a retidão é uma dádiva concedida por Deus em Cristo por ocasião da conversão (Gl 3.2, 5). O Espírito Santo renova todas as pessoas que vêm a Jesus e coloca nelas o desejo de fazer o que é bom e agradável a Deus.” (SOARES, 2020)

      • “No início da Igreja, alguns judeus conversos queriam obrigar os gentios cristãos a cumprir a Lei Mosaica. Esse grupo de judeus ficou conhecido como “judaizantes” pelo fato de tentarem impor os costumes judaicos na prática da fé cristã.” (BAPTISTA, 2020)

      • “A palavra ‘gnosticismo’ vem do grego ‘gignoskein’, ‘saber’, referindo-se a um movimento dedicado à obtenção de um ‘conhecimento’ genuíno maior, por meio do qual, segundo seus adeptos criam, poderia ser obtida a salvação. O gnosticismo, tal como as religiões misteriosas dos gregos, reivindicavam possuir uma sabedoria esotérica, que se tornaria propriedade dos iniciados, em contraste com os de fora, que não seriam assim privilegiados. [...] Conhecimento místico, ritos e práticas mágicas eram promovidos pelo sistema gnóstico. Esse sistema fez competição com o cristianismo bíblico durante cerca de cento e cinquenta anos. [...] Houve grande variedade de sistemas gnósticos. [...] Paulo escreveu [a epístola aos colossenses] justamente para refutar a heresia gnóstica que havia em Colossos. [...] Os pais da igreja primitiva chamavam o gnosticismo de ‘sabedoria grega’. [...] O gnosticismo combinava elementos da filosofia grega, das religiões pagãs misteriosas, do judaísmo e do cristianismo; [...] No tocante ao cristianismo, o gnosticismo consistia, essencialmente, na tentativa de fundir as revelações dadas por meio de Cristo e seus apóstolos com os padrões de pensamento já existentes.” (CHAMPLIN, 2013)

      • “Os gnósticos ensinavam que o corpo físico de Jesus não era real e que parecia apenas ser físico, por isso negavam a humanidade de Cristo. Entretanto, a Bíblia rejeita essa heresia e ensina que Jesus foi verdadeiro homem e verdadeiro Deus (1 Jo 4.1-3). Portanto, sua humanidade e sua divindade era e é uma realidade.” (CABRAL, 2021)

      • “[...] Atualmente se aceita que o movimento surgiu em um ambiente judaico-cristão. Isto não nega a presença de prováveis elementos pré-cristãos no gnosticismo. [...] É evidente que o movimento teve início em um ambiente hebraico-cristão. [...] [Os gnósticos Acreditavam em] uma divindade transcendente indescritível, que é puramente espírito.” (Dicionário Bíblico Wycliffe, 2006)

      • “[Os gnósticos] ensinavam que qualquer coisa feita pelo ou através do corpo - não importando o pior pecado que se cometa através do corpo - não significava nada porque a vida verdadeira, dizem eles, existe apenas no reino espiritual.” (CABRAL, 2021)

  • É lamentável que, hoje, haja:

      • os que defendem a banalização da graça de Deus para, em nome dela, viverem em licenciosidade;

      • e os judaizantes que confundem a liturgia cristã com a judaica, bem como a moral cristã com o legalismo judaico.

          • “É lamentável que, ainda em nossos tempos, igrejas que dizem ser evangélicas estão atreladas ao judaísmo e repetem ritos nos cultos. Ora, nós amamos os judeus e respeitamos a liturgia judaica, só que isso é especialmente deles e para eles. Os judaizantes modernos nem são judeus, mas são pessoas de outras raças que esquecem que não estamos sob a égide do Antigo Testamento, nem da Lei Mosaica, mas somos o povo do Novo Testamento.” (CABRAL, 2021)


  1. Fábulas e genealogias intermináveis (1 Tm 1.4).

  • No tempo de Paulo, havia os mestres falsos que propagavam fábulas e lendas da vida judaica como “culto aos anjos”.

      • “Ninguém vos domine a seu bel-prazer, com pretexto de humildade e culto dos anjos, metendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão,” Cl 2.18 (ARC)

          • COMPARE: “Não aceitem a condenação daqueles que insistem numa humildade fingida e na adoração de anjos e que alegam ter visões a respeito dessas coisas. A mente pecaminosa deles os tornou orgulhosos,” Cl 2.18 (NVT)

      • “O termo ‘fábulas’ ou ‘mitos’ (mythos) poderia incluir narrações alegóricas, lendas ou ficção, ou seja, doutrinas espúrias em contraste com a verdade do Evangelho. Esta palavra era frequentemente usada em um sentido pejorativo, denotando deste modo histórias falsas e tolas. A composição de histórias míticas baseadas no Antigo Testamento agradou aos judeus daquele período [...]. Os mitos eram também uma parte integrante do ensino dos gnósticos, que tinham, por exemplo, versões alternativas da história da criação.” (ARRINGTON e STRONSTAD, 2006)

  • Além de não possuírem conteúdo concreto, eles torciam o sentido da verdade apostólica.

  • O apóstolo refutou com veemência:

      • “Como te roguei, quando parti para a Macedônia, que ficasses em Éfeso, para advertires a alguns que não ensinem outra doutrina, nem se deem a fábulas ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé; assim o faço agora.” 1 Tm 1.3,4 (ARC)

  • Aprendemos que não podemos perder tempo com que relas infrutíferas.

      • “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo, porquanto os dias são maus. Pelo que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.” Ef 5.15,16,17 (ARC)

      • “Os crentes coríntios cediam a conversas e mensagens suaves que soavam bem e pareciam fazer sentido (2 Co 11.4). Ainda hoje existem muitos falsos ensinos que parecem fazer sentido. Não acredite em alguém simplesmente por parecer ser uma autoridade ou por dizer palavras que você gosta de ouvir. Procure a Bíblia e confira seus ensinos com a Palavra de Deus. A Bíblia deve ser seu guia autorizado. Não ouça a nenhum ‘pregador autorizado’ que contradiga as Escrituras.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)

      • “Os falsos mestres eram motivados por seus próprios interesses ao invés de serem motivados pelos interesses de Cristo. Eles envolveram a igreja em ‘fábulas ou ...genealogias intermináveis’, em questões irrelevantes e controversas, desperdiçando um tempo precioso que deveria ter sido empregado no estudo da verdade. Hoje também podemos entrar em discussões fúteis e irrelevantes, mas tais discussões afastam as pessoas da mensagem de Cristo, que transforma vidas. Fique longe da especulação e dos argumentos religiosos e teológicos sem sentido. Tais exercícios, a princípio, podem parecer inocentes, mas ao final nos desviam da mensagem central do evangelho – a pessoa e a obra de Jesus Cristo. Estas práticas consomem o tempo que devemos usar para compartilhar as Boas Novas com outras pessoas. Você deve evitar qualquer coisa que lhe impeça de fazer a obra de Deus.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)

SÍNTESE DO TÓPICO II

Paulo sempre admoestou a Igreja quanto às ameaças de corrupção doutrinária.

DINÂMICA 2

III - A IGREJA COMO GUARDIÃ DA SÃ DOUTRINA

  1. A Igreja é “coluna e firmeza da verdade”.

  • O apóstolo declarou que a Igreja sustenta a verdade.

      • “mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade.” 1 Tm 3.15 (ARC)

          • COMPARE: “para que, se eu demorar, você saiba como as pessoas devem se comportar na casa de Deus. Ela é a igreja do Deus vivo, coluna e alicerce da verdade.” 1 Tm 3.15 (NVT)

  • Diante das falsas crenças, a Igreja é coluna e firmeza da sã doutrina.

  • A Igreja mantém e defende a sã doutrina contra todo o erro, oposição intelectual, filosófica e religiosa dos falsos mestres.


  1. O objetivo do zelo pela sã doutrina.

  • Qual seria o objetivo de zelar pela sã doutrina? Preservar o amor de um coração puro e de uma fé não fingida.

      • “Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida.” 1 Tm 1.5 (ARC)

          • COMPARE: “O alvo de minha instrução é o amor que vem de um coração puro, de uma consciência limpa e de uma fé sincera.” 1 Tm 1.5 (NVT)

  • A finalidade da defesa da doutrina é o amor como prática sincera da fé em Cristo.

  • O falso ensino e os falsos mestres geram contenda, dissensões e gangrenas na comunhão.

      • “Como você pode reconhecer um falso ensino? O falso ensino (1) promove controvérsias ao invés de ajudar as pessoas a se aproximarem de Jesus (1 Tm 1.4). (2) É frequentemente iniciado por aqueles cuja motivação é fazer um nome para si mesmos (1 Tm 1.7). (3) É total ou parcialmente contrário ao verdadeiro ensino das Escrituras (1 Tm 1.6,7; 4.1-3). Para se proteger do engano dos falsos mestres, você deve aprender o que a Bíblia ensina e permanecer firme em sua fé em Cristo, e somente nEle.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)

  • Não há cristianismo ortodoxo sem a prática do amor de um coração puro e de uma fé não fingida.


  1. A primazia do amor.

  • O fim do mandamento é o amor.

      • “Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida.” 1 Tm 1.5 (ARC)

  • Em 1 Timóteo, o amor aparece como [...] combate às falsas doutrinas.

      • “Este mandamento te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, milites por elas boa milícia, conservando a fé e a boa consciência, rejeitando a qual alguns fizeram naufrágio na fé.” 1 Tm 1.18,19 (ARC)

  • O combate nunca é contra pessoas, mas contra as ideias que elas representam.

      • “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo,” 1 Co 10.4,5 (ARC)

          • COMPARE: “Usamos as armas poderosas de Deus, e não as armas do mundo, para derrubar as fortalezas do raciocínio humano e acabar com os falsos argumentos. Destruímos todas as opiniões arrogantes que impedem as pessoas de conhecer a Deus. Levamos cativo todo pensamento rebelde e o ensinamos a obedecer a Cristo.” 1 Co 10.4,5 (NVT)

      • “porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” Ef 6.12 (ARC)

  • O zelo do apóstolo se dá justamente para impedir que o “espírito” dos falsos mestres se infiltrasse na Igreja.

  • Nesse caso, o amor como fim do mandamento é o antídoto perfeito.

  • No amor não há lugar [...] para a simulação, fingimento e hipocrisia, pois se cultiva uma “fé não fingida”.

SÍNTESE DO TÓPICO III

Como “coluna e firmeza da verdade”, a Igreja é a guardiã da Sã Doutrina.

DINÂMICA 3

CONCLUSÃO

  • A Bíblia, a Palavra de Deus, é a fonte genuína para a doutrina cristã.

  • Precisamos ser dedicados estudantes das Sagradas Escrituras a fim de que zelemos pela sã doutrina.

  • Somos chamados para zelar pelo ensino de Cristo a fim de edificar a Igreja do Senhor.

      • “Em nosso zelo pela verdade da Escritura, nunca devemos esquecer seu propósito – nos equipar para fazer o bem. Não devemos estudar a Palavra de Deus simplesmente para ampliar o nosso conhecimento ou para nos preparar para vencer as discussões. Devemos estudar a Bíblia de forma que venhamos a saber como fazer a obra de Cristo no mundo. Nosso conhecimento da Palavra de Deus não será útil a menos que fortaleça nossa fé e nos leve a fazer o bem.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)

Referências Bibliográficas

ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

BAPTISTA, D. A Igreja Eleita, Redimida pelo Sangue de Cristo e Selada com o Espírito Santo da Promessa. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

BÍBLIA de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

CABRAL, E. O Apóstolo Paulo: Lições da Vida e Ministério do Apóstolo dos Gentios para a Igreja de Cristo. 1ª. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.

CABRAL, E. O Apóstolo Paulo: Lições da Vida e Ministério do Apóstolo dos Gentios para a Igreja de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 4º Trimestre de 2021.

DICIONÁRIO Bíblico Strong. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 2020.

DICIONÁRIO Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

SOARES, E. O Verdadeiro Pentecostalismo: A Atualidade da Doutrina Bíblica sobre a Atuação do Espírito Santo. 1ª. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

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