Lição 1 - O Sermão do Monte: O Caráter do Reino de Deus (COM DINÂMICAS)

O conteúdo desta página é baseado na Revista Lições Bíblicas (Publicação Trimestral da CPAD – Casa Publicadora das Assembleias de Deus) – 2º Trimestre de 2022 – Adultos – Os Valores do Reino de Deus: A Relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo – Comentarista Pr. Osiel Gomes. Este material contém trechos principais extraídos da Revista da CPAD (texto em letras maiores e cor preta), além de citações de diversos outros autores devidamente citados (textos em letras menores e cor vermelha). Todas as citações são acompanhadas dos nomes dos seus autores. Ao final deste página contém uma lista de referências bibliográficas utilizada para a composição deste, onde constam os títulos dos livros, publicações e demais obras literárias.

TEXTO ÁUREO

"Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa." Mt 5.11 (ARC)

COMPARE: “Felizes são vocês quando, por minha causa, sofrerem zombaria e perseguição, e quando outros, mentindo, disserem todo tipo de maldade a seu respeito.” (NVT)

VERDADE PRÁTICA

O Sermão do Monte revela a ética do Reino de Deus que forma o caráter do cristão. Para quem deseja ser chamado discípulo de Jesus, não há alternativa senão praticá-lo.

Segunda - Mt 7.28; Lc 6.17

Um sermão para quem segue Jesus com sinceridade

Terça - 2 Co 5.17

Um sermão para quem nasceu de novo

Quarta - Ap 1.3; 14.13; 22.17

Um sermão que nos permite desfrutar da felicidade divina

Quinta - Mt 5.3; 12.28; Mt 7.21,22

Aspectos presentes e futuros do Reino de Deus

Sexta - Mt 3.8-10

É preciso viver as beatitudes espirituais na vida cristã

Sábado - Gl 2.20; Fp 3.7,8; Rm 12.2

É preciso renunciar o "eu carnal" e acolher o "eu espiritual"

LIÇÃO 1 COMPLETA COM DINÂMICAS E SLIDES

OBJETIVOS

1º OBJETIVO: Analisar a estrutura do Sermão do Monte;

2º OBJETIVO: Correlacionar as bem-aventuranças com o caráter cristão;

3º OBJETIVO: Afirmar a bem-aventurança do cristão.

PALAVRA-CHAVE: Beatitude

INTRODUÇÃO

  • O ensino que Jesus transmitiu no monte se destaca pela sua dimensão prática e revela a essência de um verdadeiro seguidor de Cristo.

  • Em um primeiro instante, volta-se plenamente para Deus; e, noutro, revela o lado ético do divino reino: amar o próximo.

      • “E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Mt 22.37-39 (ARC)

          • COMPARE: “Jesus respondeu: “‘Ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de toda a sua mente’. Este é o primeiro e o maior mandamento. O segundo é igualmente importante: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’.” Mt 22.37-39 (NVT)

  • O Sermão do Monte é um convite para praticar o que Jesus ensinou.

      • “Nos capítulos 5-7 [de Mateus], temos o que é comumente chamado de o Sermão do Monte. Contém a revelação dos princípios divinos da justiça, segundo os quais todos os cristãos devem viver pela fé no Filho de Deus (Gl 2.20), e mediante o poder do Espírito que neles habita (cf. Rm 8.2-14; Gl 5.16-25). Todos nós, que pertencemos ao reino de Deus, devemos ter uma intensa fome e sede da justiça de que trata este sermão de Cristo.” (STAMPS, 2006)

I - A ESTRUTURA DO SERMÃO DO MONTE

  1. Por que Sermão do Monte?

  • A introdução do capítulo 5 de Mateus anuncia o título do Sermão do Monte.

      • “Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos; e, abrindo a boca, os ensinava, dizendo:” Mt 5.1,2 (ARC)

          • COMPARE: “Certo dia, quando Jesus viu que as multidões se ajuntavam, subiu a encosta do monte e ali sentou-se. Seus discípulos se reuniram ao redor, e ele começou a ensiná-los.” Mt 5.1,2 (ARC)

  • Diz-se que [o monte] estava situado a 6,5 quilômetros a oeste do Mar da Galileia e 13 quilômetros a sudeste de Cafarnaum.

      • “E, descendo ele do monte, seguiu-o uma grande multidão. [...] E, entrando Jesus em Cafarnaum, chegou junto dele um centurião, rogando-lhe” Mt 8.1,5 (ARC)

      • “E, depois de concluir todos esses discursos perante o povo, entrou em Cafarnaum.” Lc 7.1 (ARC)

  • No monte do sermão, nosso Senhor se assentou e ensinou aos seus discípulos.

      • “Mateus 5–7 é chamado de Sermão do Monte porque foi proferido por Jesus sobre um monte perto de Cafarnaum. É provável que esse sermão seja resultado de vários dias de pregação. Nele, Jesus revelou sua atitude em relação à lei de Moisés, explicando que ela exige uma fiel e sincera obediência, não uma religião cerimonial. O Sermão do Monte desafiava os ensinos dos orgulhosos e legalistas líderes religiosos daquela época. Ele conclamava o povo para ouvir as mensagens dos profetas do Antigo Testamento que, como Jesus, haviam ensinado que Deus quer obediência sincera, e não mera e legalista obediência às leis e rituais.” (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal, 2010)

      • “Do elevado púlpito de um monte, Jesus pregou o sermão que contém as leis do seu reino (Mateus 5, 6 e 7). Leia esses três capítulos e recorde o mais maravilhoso dos discursos de Jesus. Está repleto de ensinamentos. Depois de 1.900 anos este Sermão do Monte nada perdeu de sua majestade ou poder. Ele se sobressai a todos os ensinos dos homens. O mundo ainda não alcançou os seus mais simples ideais e exigências.” (MEARS, 2006)

      • “Um monte anônimo, à beira do mar da Galileia, é para a Nova Aliança o que o monte Sinai era para a Antiga Aliança. Mas veja o grande contraste: O povo de Deus no monte Sinai chegou “ao fogo paplpável e ardente, à escuridão, e às trevas, e à tempestade, e ao clangor de trombetas” (Hb 12.18,19). O povo da Nova Aliança chegou, não a um tremendo deserto (Dt 1.19), mas a uma ladeira verdejante em uma região habitada. O Senhor desceu sobre o monte Sinai em fogo, do qual a fumaça subiu como de uma fornalha, enquanto todo o monte tremia. O Senhor Jesus subiu a um monte e assentou-se para falar face a face com seu povo. Enquanto no monte Sinai até um animal que tocasse no monte seria apedrejado e as palavras eram tais que o povo suplicou que não se lhe falasse mais, os recém-convertidos subiram ao monte da Galileia e se aproximaram de Jesus para ouvir as suas palavras de graça.” (BOYER, 2006)


  1. A estrutura do Sermão do Monte.

  • Os cinco grandes discursos do Sermão do Monte:

      • 1) As Bem-Aventuranças (5.3-12);

          • “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus; bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados; bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus; bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.” Mt 5.13-12 (ARC)

      • 2) Sal e luz (5.13-16);

          • “Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.” Mt 5.13-16 (ARC)

              • COMPARE: “Vocês são o sal da terra. Mas, se o sal perder o sabor, para que servirá? É possível torná-lo salgado outra vez? Será jogado fora e pisado pelos que passam, pois já não serve para nada. “Vocês são a luz do mundo. É impossível esconder uma cidade construída no alto de um monte. Não faz sentido acender uma lâmpada e depois colocá-la sob um cesto. Pelo contrário, ela é colocada num pedestal, de onde ilumina todos que estão na casa. Da mesma forma, suas boas obras devem brilhar, para que todos as vejam e louvem seu Pai, que está no céu.” Mt 5.13-16 (NVT)

      • 3) Jesus é o cumprimento da Lei (5.17-48);

          • “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido.” Mt 5.17,18 (ARC)

              • COMPARE: “Não pensem que eu vim abolir a lei de Moisés ou os escritos dos profetas; vim cumpri-los. Eu lhes digo a verdade: enquanto o céu e a terra existirem, nem a menor letra ou o menor traço da lei desaparecerá até que todas as coisas se cumpram.” Mt 5.17,18 (ARC)

      • 4) Os atos de justiça (6.1-18);

          • “Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus. [...] E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. [...] E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas, porque desfiguram o rosto, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. [...] Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom. [...] Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo, mais do que a vestimenta? [...] Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.” Mt 6.1,5,16,24,25,33 (ARC)

      • 5) Declarações de sabedoria (6.19 ̶ 7.27)

          • “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. [...] Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos ou com que nos vestiremos? (Porque todas essas coisas os gentios procuram.) Decerto, vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas; Mas buscai primeiro o Reino de Deus, a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. [...] Não julgueis, para que não sejais julgados, [...] Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão. [...] Porque aquele que pede recebe; e o que busca encontra; e, ao que bate, se abre. [...] Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas. Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; [...] Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? [...] Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. [...] Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.” Mt 6.19,31-33; 7.1,5,8,12,13,15,16,21,24 (ARC)

  • O Sermão do Monte deve ser compreendido e valorizado a partir da autoridade messiânica de Jesus para chamar pessoas a viver uma vida nova no Reino de Deus


  1. A quem se destina o Sermão do Monte?

  • O Sermão do Monte foi direcionado aos discípulos [e] também à boa parte da multidão que o ouvia.

      • “E, levantando ele os olhos para os seus discípulos, dizia: Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus.” Lc 6.20 (ARC)

          • COMPARE: “Então Jesus se voltou para seus discípulos e disse: “Felizes são vocês, pobres, pois o reino de Deus lhes pertence.” Lc 6.20 (NVT)

      • “E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina,” Mt 7.28 (ARC)

          • COMPARE: “Quando Jesus acabou de dizer essas coisas, a multidão ficou maravilhada com seu ensino,” Mt 7.28 (NVT)

      • “E, descendo com eles, parou num lugar plano, e também um grande número de seus discípulos, e grande multidão do povo de toda a Judeia, e de Jerusalém, e da costa marítima de Tiro e de Sidom;” Lc 6.17 (ARC)

          • COMPARE: “Quando Jesus e os discípulos desceram do monte, pararam numa região plana e ampla. Havia ali muitos de seus seguidores e uma grande multidão vinda de todas as partes da Judeia, de Jerusalém e de lugares distantes ao norte, como o litoral de Tiro e Sidom.” Lc 6.17 (NVT)

  • O Sermão do Monte é destinado a todo crente que nasceu de novo.

      • “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” 2 Co 5.17 (ARC)

      • “Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança.” Rm 15.4 (ARC)

      • “Os que foram transformados pelo ensino de Cristo e que desejam viver no seu Reino procuram desenvolver sua vida e conduta segundo os ensinos expostos no Sermão do Monte, sem qualquer hipocrisia e fingimento.” (GOMES, 2022)

SINÓPSE I

O Sermão do Monte está estruturado em cinco grandes discursos proferidos por Jesus Cristo e tem como público-alvo todo crente que nasceu de novo.

DINÂMICA 1 - A ESTRUTURA DO SERMÃO DO MONTE

II - AS BEM-AVENTURANÇAS E O CARÁTER DOS FILHOS DE DEUS

  1. O que são as bem-aventuranças?

  • A expressão “bem-aventurados” [...] significa “felizes”.

      • “μακαριος makarios forma prolongada do poético makar (significando o mesmo); adj 1) bem-aventurado, feliz.” (Dicionário Bíblico Strong, 2020)

      • “Bem-aventurados” quer dizer “felizes” ou “alegres”, indicando o transcendente alvo do reino dos céus; o de chamar os homens para uma vida verdadeiramente feliz. Não é uma vida de alegria superficial mas de gozo profundo e que perdura. As beatitudes ou felicidades, registradas em Mt 5.3-10, são oito em número, com a última repetida. Porém há outras: Sl 32.1, 2; 41.1; Mt 11:6; 13.16; 24.46; Jo 20.29; Rom 4.7, 8; Tg 1.12; Ap 1.3; 14.13; 16.15; 19.9; 20.6; 22.7, 14. Cristo ensinava, nas bem-aventuranças, que a felicidade não depende do que possuamos, nem do que façamos, mas do que somos. Tal felicidade não é importada de fora mas nasce na alma de todos os verdadeiros filhos de Deus. Todas as bem-aventuranças de Cristo são paradoxos; todas são contrárias à opinião comum. O conceito dos homens é que são felizes os ricos, os honrados no mundo; os que passam sua vida aqui alegres; os que comem gulodices e se vestem bem. Mas o Senhor veio corrigir esse erro fundamental; veio para chamar os homens felicidade que é permanente e verdadeira.” (BOYER, 2006)

      • “A expressão bem-aventurado, que do grego é o adjetivo makários, cuja forma prolongada vem do poético makar (significando o mesmo), quer dizer feliz. Tal expressão não pode ser totalmente compreendida no nosso português, como procede tanto do hebraico como do grego, isso em sua essência, pois a palavra significa uma benção que aquele que a pronuncia, caso realmente tenha sido transformado por Cristo, sabe do seu valor, que se revela pela virtude e no viver diário neste mundo.” (GOMES, 2022)

      • “A palavra bem-aventurados refere-se ao estado abençoado daqueles que, por seu relacionamento com Cristo e a sua Palavra, receberam de Deus o amor, o cuidado, a salvação e sua presença diária. Há certas condições necessárias para recebermos as bênçãos do reino de Deus. Para recebê-las, devemos viver segundo os padrões revelados por Deus nas Escrituras, e nunca pelos do mundo.” (STAMPS, 2006)

  • Se refere tanto ao presente quanto ao futuro.

      • “Escatologicamente há uma espera pela implantação do Reino literal em que Cristo governará, porém, no Sermão do Monte, ensinado por Cristo, tem-se uma alusão ao Reino no seu aspecto espiritual, o qual se torna presente na vida do cristão quando aceita a Cristo como seu Senhor e Salvador (Lc 17.21).” (GOMES, 2022)

  • As bem-aventuranças são o resultado da fidelidade do crente a Deus que, [...] persevera no caminho e, com isso, participa das bênçãos divinas da salvação.

      • “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus; bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados; bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus; bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa.” Mt 5.3-11 (ARC)

      • “Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.” Ap 1.3 (ARC)

      • “E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam.” Ap 14.13 (ARC)

      • “Eis que presto venho. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro. [...] Bem-aventurados aqueles lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas.” Ap 22.7,14 (ARC)

      • “Por fim, podemos ressaltar que aqueles que vivem as bem-aventuranças ensinadas por Cristo revelam uma vida feliz, que não resulta do meio em que vivem, mas se deve à nova vida recebida de Cristo, a qual é desenvolvida por fé (Hb 11.1), de modo que não importam as circunstâncias, as lutas, as provas, sempre o cristão se mostrará alegre, pois no seu interior está a vida do Espírito impulsionando o seu ser (Gl 5.22).” (GOMES, 2022)

      • “Essas bem-aventuranças apontam para um novo estilo de vida que se expressa em ações e virtudes que brotam de um coração renovado por Cristo, ou seja, daquele que a vida de Cristo foi implantada em seu ser, que não vive mais segundo os padrões do mundo, mas conforme a política do Reino de Deus.” (GOMES, 2022)

      • “Cada bem-aventurança diz como ser abençoado por Deus. Ser abençoado e bem-aventurado significa ser mais do que feliz. Isto implica a condição ditosa ou invejável daqueles que fazem parte do reino de Deus. As bem-aventuranças não prometem risos, prazeres ou prosperidade terrena. Ser “bem-aventurado” por Deus significa vivenciar esperança e alegria, independentemente das circunstâncias externas. Para encontrar a esperança, a alegria e a forma mais profunda de felicidade, siga a Jesus independentemente do que isso possa lhe custar.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)

      • “Cristo ensinou nas bem-aventuranças que a felicidade não depende do que possuímos, nem do que fazemos, mas do que somos. Tal felicidade não é importada de fora, mas nasce na alma de todos os verdadeiros filhos de Deus.” (BOYER, 2006)


  1. O Reino de Deus e seu caráter.

  • No Evangelho de Mateus identificamos a chegada do Reino de Deus e a pregação de Jesus a respeito do Evangelho do Reino.

      • “e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.” Mt 3.2 (ARC)

      • “Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus. [...] E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.” Mt 4.17,23 (ARC)

      • “É natural supor que, depois de o Mestre passar algum tempo pregando a aproximação do Reino dos céus, surgisse, entre os israelitas muitas perguntas: Quais são as leis desse Reino? Qual a sua relação com as leis de Moisés? Esse novo Mestre veio destruir a lei? Que é necessário para entrar nesse Reino? Para responder a tais perguntas, e para expor plena e claramente o padrão de conduta exigido dos súditos do novo reino espiritual. Cristo pregou o Sermão do Monte.” (BOYER, 2006)

  • O Reino de Deus é comparado a uma semente, a qual se desenvolve ao longo do tempo.

      • “E dizia: O Reino de Deus é assim como se um homem lançasse semente à terra, e dormisse, e se levantasse de noite ou de dia, e a semente brotasse e crescesse, não sabendo ele como. Porque a terra por si mesma frutifica; primeiro, a erva, depois, a espiga, e, por último, o grão cheio na espiga. E, quando já o fruto se mostra, mete-lhe logo a foice, porque está chegada a ceifa.” Mt 4.26-29 (ARC)

          • COMPARE: “Jesus também disse: “O reino de Deus é como um lavrador que lança sementes sobre a terra. Noite e dia, esteja ele dormindo ou acordado, as sementes germinam e crescem, mas ele não sabe como isso acontece. A terra produz as colheitas por si própria. Primeiro aparece uma folha, depois se formam as espigas de trigo e, por fim, o cereal amadurece. E, assim que o cereal está maduro, o lavrador vem e o corta com a foice, pois chegou o tempo da colheita”.” Mt 4.26-29 (NVT)

  • Podemos falar a respeito de um Reino presente e de um futuro.

      • “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus;” Mt 5.3 (ARC)

      • “Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, é conseguintemente chegado a vós o Reino de Deus.” Mt 12.28 (ARC)

          • COMPARE: “Mas, se expulso demônios pelo Espírito de Deus, então o reino de Deus já chegou até vocês.” Mt 12.28 (NVT)

      • “Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos e não os estorveis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos céus.” Mt 19.14 (ARC)

          • COMPARE: “Jesus, porém, disse: “Deixem que as crianças venham a mim. Não as impeçam, pois o reino dos céus pertence aos que são como elas”.” Mt 19.14 (NVT)

      • “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” Mt 7.21 (ARC)

      • “Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;” Mt 25.34 (ARC)

  • A expressão Reino de Deus declara a soberania, reinado e governo de Deus atuando em tudo.

  • Quatro conceitos que se referem a expressão [Reino de Deus] na Bíblia:

      • A) O Reino no coração;

          • “Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Porque eis que o Reino de Deus está entre vós.” Lc 17.21 (ARC)

              • COMPARE: “Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós.” Lc 17.21 (ARA)

      • B) A chegada do Reino como salvação;

          • “É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus. E eles se admiravam ainda mais, dizendo entre si: Quem poderá, pois, salvar-se?” Mc 10.25,26 (ARC)

              • COMPARE: “É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico entrar no reino de Deus”. Perplexos, os discípulos perguntaram: “Então quem pode ser salvo?”.” Mc 10.25,26 (NVT)

      • C) Igreja: a expressão do Reino de Deus;

          • “E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai, que está nos céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E eu te darei as chaves do Reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.” Mt 16.17-19 (ARC)

      • D) Toda a Criação e a volta do Senhor.

          • “Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.” Rm 8.22,23 (ARC)

              • COMPARE: “Pois sabemos que, até agora, toda a criação geme, como em dores de parto. E nós, os que cremos, também gememos, embora tenhamos o Espírito em nós como antecipação da glória futura, pois aguardamos ansiosos pelo dia em que desfrutaremos nossos direitos de adoção, incluindo a redenção de nosso corpo.” Rm 8.22,23 (NVT)


  1. Os súditos do Reino de Deus.

  • Oito qualidades que formam o caráter dos súditos do Reino de Deus:

      • 1) o quebrantamento;

          • “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus;” Mt 5.3 (ARC)

              • COMPARE: “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.” Mt 5.3 (ARA)

      • 2) o choro;

          • “bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;” Mt 5.4 (ARC)

      • 3) a mansidão;

          • “bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;” Mt 5.5 (ARC)

              • COMPARE: “Felizes os humildes, pois herdarão a terra.” Mt 5.5 (NVT)

      • 4) a retidão (justiça);

        • “bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;” Mt 5.6 (ARC)

      • 5) a misericórdia;

          • “bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;” Mt 5.7 (ARC)

      • 6) a pureza;

          • “bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;” Mt 5.8 (ARC)

              • COMPARE: “Felizes os que têm coração puro, pois verão a Deus.” Mt 5.8 (NVT)

      • 7) a pacificação;

          • “bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;” Mt 5.9 (ARC)

              • COMPARE: “Felizes os que promovem a paz, pois serão chamados filhos de Deus.” Mt 5.9 (NVT)

      • 8) a perseguição por causa dos valores do Reino.

          • “bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus; bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa.” Mt 5.10,11 (ARC)

              • COMPARE: “Felizes os perseguidos por causa da justiça, pois o reino dos céus lhes pertence. “Felizes são vocês quando, por minha causa, sofrerem zombaria e perseguição, e quando outros, mentindo, disserem todo tipo de maldade a seu respeito.” Mt 5.10,11 (NVT)

  • Sem elas, não poderemos participar do reinado divino.

      • “Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. E também, agora, está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo.” Mt 3.8-10 (ARC)

          • COMPARE: “Provem por suas ações que vocês se arrependeram. Não pensem que podem dizer uns aos outros: ‘Estamos a salvo, pois somos filhos de Abraão’. Isso não significa nada, pois eu lhes digo que até destas pedras Deus pode fazer surgir filhos de Abraão. Agora mesmo o machado do julgamento está pronto para cortar as raízes das árvores. Toda árvore que não produz bons frutos será cortada e lançada ao fogo.” Mt 3.8-10 (NVT)

      • “Tenhamos em mente que essas oito beatitudes ou bem-aventuranças ensinadas por Cristo não são dons ou presentes, mas são realidades espirituais que passam a estar presentes na vida de todo crente salvo em Cristo Jesus e que procura viver conforme a Sua palavra, sendo potencializado pelo Espírito Santo a desenvolver o Seu caráter na prática. Não é mera filosofia ou algum tipo de realidade política, mas, sim, virtudes dos verdadeiros cidadãos dos céus (Fp 1.27;3.10; 1Pe 1.1,17).” (GOMES, 2022)

      • “Os que desejavam viver o Reino espiritual precisam viver segundo os princípios divinos exarados no Sermão do Monte, conforme Cristo ensinara.” (GOMES, 2022)

      • “Amados irmãos, entendemos que a ética de Cristo presente no Sermão do Monte pode ser vivida e praticada por cada um de nós; claro, não por nossa própria força, capacidade, mas, sim, por meio da graça de Deus em nossa vida, pela nova posição que desfrutamos por causa da justiça de Jesus implantada em nós, de modo que não podemos jamais olhar para tais palavras como sendo impossíveis de serem cumpridas.” (GOMES, 2022)

      • “Aqueles que desejam fazer parte do Reino de Deus precisam primeiramente se submeter ao seu querer, à sua vontade, por isso Jesus nos ensinou a orar assim: “venha o teu reino, faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu (Mt 6.10, ARA).” (GOMES, 2022)

SINÓPSE II

Cada bem-aventurança é um traço do caráter de quem vive os valores do Reino de Deus.

DINÂMICA 2 - CARÁTER DOS SÚDITOS

III - SOMOS BEM-AVENTURADOS

  1. A beatitude na vida dos salvos.

  • Salvo em Cristo, o seguidor de Jesus vive a beatitude (isto é, estado permanente de perfeita satisfação e plenitude; estado de felicidade e serenidade) do Sermão do Monte.

      • “Passando pela regeneração, o cristão salvo irá evidenciar qualidades que expressam sua real condição em Cristo Jesus, do íntimo do seu ser trará para o lado externo o que foi implantado por Cristo. Essas bem-aventuranças mostram doravante o quanto tal pessoa vive dentro da vontade do Senhor, o que prova sua nova vida. Quando lemos o Salmo 1, ele descreve o homem bem-aventurado que rejeita todo o procedimento daqueles que não vivem segundo à vontade do Senhor.” (GOMES, 2022)

      • “Há pessoas que podem expressar ter sua felicidade por meio de uma filosofia ou estilo de vida, todavia, a bem-aventurança do cristão resulta de sua comunhão e fidelidade para com Deus, de modo que ela pode ser vivida e expressada em qualquer circunstância da vida, pois quem faz isso é o poder operante do Espírito Santo na vida do crente salvo.” (GOMES, 2022)

  • O discípulo de Jesus:

      • desfruta do favor de Deus,

      • e manifesta atitudes que mostram coerência com a ética do Reino de Deus:

          • humildade,

              • “É por meio das bem-aventuranças que se pode constatar que o crente realmente é uma nova pessoa, pois elas descrevem sua verdadeira condição espiritual, não esboçando qualquer atitude de grandeza, superioridade ou orgulho, mas, sim, de humildade, o que é aprovado por Deus (Tg 4.6). Os humildes de espírito sempre reconhecem sua pobreza espiritual, por isso voltam-se para Cristo, que supre tais necessidades e os faz herdeiros do Reino.” (GOMES, 2022)

          • mansidão,

          • retidão,

              • “Aqueles que realmente estão vivendo a nova vida proposta por Cristo continuam a expressar tais condições no seu viver diário, evidenciando fome e sede de justiça, ou seja, paixão profunda pela justiça pessoal, não desejando proceder espiritualmente como os escribas e fariseus (Lc 18.9), mas tendo uma nova justiça (Mt 5.20), a qual vem de Cristo Jesus.” (GOMES, 2022)

          • misericórdia,

              • “Mais provas de que o crente é realmente abençoado são primeiramente por seus atos de misericórdia (Sl 18.25), ou seja, são sempre piedosos para com todos e fazem isso porque seus corações estão limpos de todos os pecados. Na verdade, isso se dá porque a natureza pura de Deus foi implantada em seu interior, de modo que não demorará para vê-lo em breve (1Co 13.12).” (GOMES, 2022)

          • pureza,

          • pacificação,

              • “O cristão salvo é um pacificador, porque tem no seu ser a natureza de Deus em Cristo Jesus. Por esse motivo, sempre será honrado (Is 9.6; Hb 13.20).” (GOMES, 2022)

          • disposição para o perdão.

      • “As bem-aventuranças podem ser entendidas no mínimo de quatro maneiras; (1) São um código de ética para os discípulos e um padrão de conduta para todos os crentes. (2) Contrastam os valores do reino (que são eternos) com os valores mundanos (que são temporários). (3) Contrastam a "fé” superficial dos fariseus com a fé verdadeira que Cristo requer. (4) Mostram como as expectativas do Antigo Testamento serão cumpridas no novo reino. Estas bem-aventuranças não são de múltipla escolha - não devemos escolher aquelas que gostamos e deixar de obedecer àquelas que não nos agradam. Elas devem ser consideradas e estudadas como um todo. As bem-aventuranças descrevem como devemos nos comportar como seguidores de Cristo.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, 2003)


  1. A prova de que o cristão é bem-aventurado.

  • O cristão que pratica as oito beatitudes do Sermão do Monte:

      • domina o “eu carnal”,

          • “E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.” Gl 5.24 (ARC)

      • vive em Cristo,

          • “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.” Gl 2.20 (ARC)

              • COMPARE: “Fui crucificado com Cristo; assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. Portanto, vivo neste corpo terreno pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.” Gl 2.20 (NVT)

      • entra numa nova dimensão espiritual,

          • “Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo.” Fp 3.7,8 (ARC)

              • COMPARE: “Pensava que essas coisas eram valiosas, mas agora as considero insignificantes por causa de Cristo. Sim, todas as outras coisas são insignificantes comparadas ao ganho inestimável de conhecer a Cristo Jesus, meu Senhor. Por causa dele, deixei de lado todas as coisas e as considero menos que lixo, a fim de poder ganhar a Cristo.” Fp 3.7,8 (NVT)

      • e vive a bondade de Deus.

          • “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Rm 12.2 (ARC)

              • COMPARE: “Não imitem o comportamento e os costumes deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma mudança em seu modo de pensar, a fim de que experimentem a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para vocês.” Rm 12.2 (NVT)

  • A verdadeira felicidade nada tem a ver com o que o homem moderno deseja: dinheiro, ambição e poder.

  • A felicidade bíblica se revela em quem ama o seu inimigo, bendiz o que maldiz, faz o bem ao que o odeia e ora pelos que o maltratam e perseguem.

      • “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem,” Mt 5.44 (ARC)

SINÓPSE III

O Sermão do Monte esclarece que as bem-aventuranças são a verdadeira felicidade para quem nasceu de novo.

DINÂMICA 3 - VERDADEIRA FELICIDADE

CONCLUSÃO

  • O Sermão do Monte é a base ética do Reino de Deus.

      • “nos capítulos 5–7 do Evangelho de Mateus o que se tem é a sinopse do ensino ético das exigências de Cristo para aqueles que desejavam fazer parte do seu Reino.” (GOMES, 2022)

  • O propósito desse sermão é que cada crente seja como Deus quer que ele seja.

      • “As bem-aventuranças definem o caráter de um cristão, um seguidor de Cristo. Não se trata de oito tipos separados e distintos de discípulos – alguns que são humildes, outros que são misericordiosos e ainda outros que são chamados a sofrer perseguição. Em vez disso, são oito qualidades a serem encontradas na mesma pessoa – uma que seja humilde e misericordiosa, pobre em espírito e pura de coração, chore e tenha fome, seja pacificadora e perseguida, tudo ao mesmo tempo. Além disso, aqueles que exibem essas marcas não são precisamente um grupo elitista, um conjunto de santos espirituais ou líderes da Igreja que vivem acima dos cristãos comuns. Pelo contrário, as bemaventuranças são a própria especificação de Jesus sobre o que cada cristão deveria ser. Todas essas qualidades devem ser características de todos os seus seguidores.” (STOTT, 2018)

Referências Bibliográficas

BÍBLIA de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

BOYER, O. Pequena Enciclopédia Bíblica. São Paulo: Editora Vida, 2006.

BOYER, O. S. Espada Cortante: Daniel, Apocalipse, Mateus e Marcos. Rio de Janeiro: CPAD, v. 1, 2006.

COMENTÁRIO do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

DICIONÁRIO Bíblico Strong. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 2020.

GOMES, O. Os Valores do Reino de Deus: A Relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

GOMES, O. Os Valores do Reino de Deus: A Relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2º Trimestre de 2022.

MEARS, H. C. Estudo Panorâmico da Bíblia. São Paulo: Editora Vida, 2006.

STAMPS, D. C. (Ed.). Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

STOTT, J. Lendo o Sermão do Monte com John Stott. Viçosa: Ultimato, 2018.

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