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"Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos" 1 Co 1.23 (ARC)
COMPARE: “Assim, quando pregamos que o Cristo foi crucificado, os judeus se ofendem, e os gentios dizem que é tolice." (NVT)
O Cristo Crucificado, o centro da mensagem da cruz, é a encarnação da verdadeira sabedoria para a salvação.
Segunda - 1 Co 1.18
A palavra da Cruz é o poder de Deus
Terça - 2 Co 11.3
A simplicidade da mensagem de Paulo
Quarta - 1 Ts 2.2,8,9; 2 Co 11.7
A pregação de Paulo é o Evangelho de Deus
Quinta - Rm 1.15-18
O Evangelho é a manifestação do poder de Deus
Sexta - 1 Co 1.20
Onde está a sabedoria do mundo?
Sábado - 1 Co 2.3,4
A mensagem da cruz revela quem nós somos.
1º OBJETIVO: Destacar a centralidade da pregação de Paulo;
2º OBJETIVO: Elencar as expressões-chave na doutrina de Paulo;
3º OBJETIVO: Pontuar os efeitos da mensagem da cruz.
“Jesus Cristo, o Crucificado, é o centro da mensagem cristã.” Ponto Central (CPAD)
[A] missão de vida [de Paulo] foi pregar aos judeus e aos gentios [a verdade sobre o Cristo crucificado e ressurreto.]
O Cristo Crucificado era o Salvador prometido nas profecias dos antigos profetas de Israel.
Veremos o quanto a mensagem da cruz traz impacto à nossa vida espiritual e pessoal
O apóstolo Paulo foi o maior teólogo cristão e doutrinador do Cristianismo.
Suas cartas, baseadas na fidelidade aos ensinos de Cristo, lançaram os fundamentos das doutrinas cristãs.
“porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.” Gl 1.12 (ARC)
“Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;” 1 Co 11.23 (ARC)
Por intermédio desse ministério [de Paulo], judeus e gregos, [...], descobriram que a manifestação da sabedoria de Deus ao mundo é o “Cristo Crucificado”.
Judeus e gentios são chamados por Deus para ver no “Crucificado” o único meio de salvação e de verdadeira sabedoria.
“Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.” 1 Co 1.24 (ARC)
“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.” Rm 1.16 (ARC)
Em uma das cartas de Paulo, lemos: “Porque a palavra da cruz é loucura” (1 Co 1.18)
Havia uma mentalidade na época paulina em que “a palavra da cruz” era uma afronta aos religiosos e filósofos.
Acreditar que uma execução romana podia ser um instrumento pelo qual a salvação de pecadores fosse consumada, era tolice para eles.
A cruz de Cristo não produziu atração, mas rejeição, pois era um instrumento de suplício e morte.
A cruz era considerada loucura porque chocava a sabedoria humana.
O conteúdo da mensagem de Paulo:
gerava escândalo para os judeus, pois a cruz não era um espetáculo suntuoso;
“Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para judeus e loucura para os gregos.” 1 Co 1.22,23
COMPARE: “Pois os judeus pedem sinais, e os gentios buscam sabedoria. Assim, quando pregamos que o Cristo foi crucificado, os judeus se ofendem, e os gentios dizem que é tolice.” 1 Co 1.22,23 (NVT)
contrariava a retórica erudita dos filósofos gregos por causa de sua simplicidade.
“Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo.” 2 Co 11.3 (ARC)
“Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para judeus e loucura para os gregos.” 1 Co 1.22,23
COMPARE: “Pois os judeus pedem sinais, e os gentios buscam sabedoria. Assim, quando pregamos que o Cristo foi crucificado, os judeus se ofendem, e os gentios dizem que é tolice.” 1 Co 1.22,23 (NVT)
Embora simples, a mensagem de Paulo era poderosa em Deus.
“Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.” 1 Co 1.18
A palavra da cruz preenche as necessidades da alma humana, enquanto a sabedoria humana não o faz.
O Evangelho é poderoso para salvar o homem que crê.
Das 76 ocorrências dessa palavra [Evangelho] no NT, 54 vezes a encontramos nas cartas paulinas.
“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.” Rm 1.16 (ARC)
“E eu faço isso por causa do evangelho, para ser também participante dele.” 1 Co 9.23 (ARC)
“Ora, quando cheguei a Trôade para pregar o evangelho de Cristo e abrindo-se-me uma porta no Senhor,” 2 Co 2.12 (ARC)
“porque não nos estendemos além do que convém, como se não houvéssemos de chegar até vós, pois já chegamos também até vós no evangelho de Cristo;” 2 Co 10.14 (ARC)
“o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.” Gl 1.7 (ARC)
“Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho.” Fp 1.27 (ARC)
“e enviamos Timóteo, nosso irmão, e ministro de Deus, e nosso cooperador no evangelho de Cristo, para vos confortar e vos exortar acerca da vossa fé;” 1 Ts 3.2 (ARC)
A palavra “evangelho” significa “boa-nova; boa notícia que se leva às pessoas”.
Nosso Senhor ordenou que fosse levada a boa-nova da sua doutrina a toda criatura.
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” Mc 16.15 (ARC)
COMPARE: “Jesus lhes disse: “Vão ao mundo inteiro e anunciem as boas-novas a todos.” Mc 16.15 (NVT)
Paulo fez assim e, não por acaso, identificava sua pregação como “o evangelho de Deus”.
“mas, havendo primeiro padecido e sido agravados em Filipos, como sabeis, tornamo-nos ousados em nosso Deus, para vos falar o evangelho de Deus com grande combate. [...] Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda a nossa própria alma; porquanto nos éreis muito queridos. Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus.” 1 Ts 2.2,8,9 (ARC)
“Pequei, porventura, humilhando-me a mim mesmo, para que vós fôsseis exaltados, porque de graça vos anunciei o evangelho de Deus?” 2 Co 11.7 (ARC)
“Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus,” Rm 1.1
O seu Evangelho era a manifestação do poder de Deus.
“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.” Rm 1.16,17 (ARC)
Em Gálatas 3.1, Paulo escreve: “[...] Não foi diante dos olhos de vocês que Jesus Cristo foi exposto como crucificado?” (NAA)
“Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi já representado como crucificado?” Gl 3.1 (ARC)
COMPARE: “Ó gálatas insensatos! Quem os enfeitiçou? Jesus Cristo não lhes foi explicado tão claramente como se tivessem visto com os próprios olhos a morte dele na cruz?” Gl 3.1 (NVT)
O mundo julgava como loucura a mensagem do Messias Crucificado, o apóstolo afirmava que a mensagem era a mais sublime demonstração da sabedoria de Deus.
A cruz traz uma ideia de fraqueza ou loucura a quem não crê, mas “poder” e “sabedoria” de Deus para os que creem no Senhor.
“Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.” 1 Co 1.18 (ARC)
Os homens não conseguem alcançar a sabedoria divina, [...] para eles essa sabedoria é loucura.
“Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” 1 Co 2.14 (ARC)
O Evangelho não foi anunciado por mera sabedoria humana, mas apresentado por meio de “Jesus Cristo, o Crucificado”.
“Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado.” 1 Co 2.2 (ARC)
Não podemos deixar de pregar o Cristo Crucificado.
Não há importância na morte de Cristo se Deus não o tivesse ressuscitado.
Sem a ressurreição, a cruz não teria sentido.
“E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.” 1 Co 15.14 (ARC)
COMPARE: “E, se Cristo não ressuscitou, nossa pregação é inútil, e a fé que vocês têm também é inútil.” 1 Co 15.14 (NVT)
A ressurreição de Cristo é reafirmada pelo apóstolo; ela completou a obra de salvação, consumando a nossa libertação do domínio do pecado e a nossa justificação diante do Senhor.
“Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras,” 1 Co 15.3,4 (ARC)
“Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.” 1 Co 15.16-19 (ARC)
A crucificação e a ressurreição formam uma unidade.
Nosso Senhor é proclamado como o Crucificado e, ao mesmo tempo, o Ressurreto.
A mensagem da cruz é uma mensagem de poder.
“Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.” 1 Co 1.18 (ARC)
Devemos esperar a manifestação do poder ativo de Deus em nossa vida.
O Senhor Jesus pode nos usar como instrumentos para salvar o pecador, curar enfermos e libertar as almas dos demônios.
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.” Mc 16.15-18 (ARC)
A mensagem que pregamos não é filosofia humana, mas o poder divino para a transformação da vida de quem crê no Evangelho.
“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.” Rm 1.16 (ARC)
COMPARE: “Pois não me envergonho das boas-novas a respeito de Cristo, que são o poder de Deus em ação para salvar todos os que creem, primeiro os judeus, e também os gentios.” Rm 1.16 (NVT)
Quem é sábio em Deus contrasta a sabedoria da cruz com a deste mundo.
“Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.” 1 Co 1.20,21 (ARC)
COMPARE: “Diante disso, onde ficam os sábios, os eruditos e os argumentadores desta era? Deus fez a sabedoria deste mundo parecer loucura. Visto que Deus, em sua sabedoria, providenciou que o mundo não o conhecesse por meio de sabedoria humana, usou a loucura de nossa pregação para salvar os que creem.” 1 Co 1.20,21 (NVT)
Esta [a sabedoria do mundo]:
exclui a Deus;
“porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.” Rm 1.21-23 (ARC)
“Disseram os néscios no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem.” Sl 14.1 (ARC)
“Por causa do seu orgulho, o ímpio não investiga; todas as suas cogitações são: Não há Deus.” Sl 10.4 (ARC)
enaltece o narcisismo humano;
“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos; porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.” 2 Tm 3.1-5 (ARC)
e recusa reconhecer Jesus Cristo como o Filho de Deus.
“Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo, estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu.” Jo 1.9,10 (ARC)
“e todo espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que está já no mundo.” 1 Jo 4.3
Aquela [a sabedoria da cruz]:
nos faz prostrar diante de Deus;
“E, entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, lhe ofertaram dádivas: ouro, incenso e mirra.” Mt 2.11 (ARC)
reconhecer a nossa miséria;
“Então, disse eu: ai de mim, que vou perecendo! Porque eu sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios; e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos Exércitos!” Is 6.5 (ARC)
e descobrir quem verdadeiramente é Jesus.
“Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma.” Mt 11.29 (ARC)
A mensagem da cruz nos constrange a viver a humildade.
Nada melhor do que a mensagem da cruz para revelar quem nós somos.
“E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor.” 1 Co 2.3 (ARC)
Devemos ter a plena consciência das nossas fraquezas humanas, limitações pessoais, medos interiores.
As Escrituras nos estimulam a jamais depender ou confiar em nós mesmos, mas exclusivamente do Espírito Santo.
“A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.” 1 Co 2.4,5 (ARC)
“Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!” Jr 17.5 (ARC)
A mensagem da cruz nos ensina a depender exclusivamente do Espírito.
A mensagem da Igreja é a cruz de Cristo.
Essa mensagem traz escândalo ao mundo, mas poder para nós.
Ela salva, cura e liberta o pecador; ao mesmo tempo que nos revela uma vida de poder de Deus, humildade e dependência do Espírito.
A mensagem gloriosa da cruz transforma o homem inteiro.
CABRAL, E. O Apóstolo Paulo: Lições da Vida e Ministério do Apóstolo dos Gentios para a Igreja de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 4º Trimestre de 2021.